Em luto pela tragédia que chocou o mundo com a queda do avião que levava à Chapecoense e jornalistas para Medellín, Colômbia, a Rádio 730 lamenta profundamente a morte das 75 pessoas que estavam no voo. Entre eles, estava o repórter-cinematográfico Ari Júnior, goiano, consagrado como um dos melhores profissionais da Rede Globo. Esmeraldino de coração, Ari era parte do dia-a-dia da 730, como amigo e ouvinte assíduo em busca das notícias de seu Verdão.
Na última oportunidade que teve em falar com a Rádio 730, Ari Jr. falou da experiência em acompanhar Wendell Lira, também goiano, na disputa do Prêmio Puskas da Fifa, de gol mais bonito da temporada 2015. O atacante acabou saindo vencedor da disputa, e Ari fez questão de ressaltar a humildade de Wendell durante a ida à Suíça, em Zurique, sede da Fifa:
“É um menino com uma história de vida maravilhosa, ele merece tudo o que aconteceu com ele. É, sem dúvida, o grande prêmio da carreira dele. No voo de volta, veio olhando para a taça no colo e até chegou a chorar lembrando do seu passado. Ele parou a aeronave, o aeroporto, parou tudo, todo mundo queria parabenizá-lo. Ele merece muito”.
Descontraído, Ari ainda revelou que não gosta muito de estar em frentes às câmeras: “Meu negócio é atrás das câmeras, no microfone eu não dou conta (risos), gaguejo, não sai nada. Se me chamarem pro Planeta Extremo, terremoto no Nepal, isso aí é comigo, isso eu dou conta. Entrevista não”, brinca.
Além do repórter-cinematográfico Ari Júnior, da Rede Globo, mais 21 jornalistas morreram no acidente. Uma equipe da Fox Sports composta pelo narrador Deva Pascovicci, o repórter Vinícius Chermont e os comentaristas Mário Sérgio, ex-jogador, e Paulo Júlio Clemant, e equipes de rádios de Chapecó e do Rio Grande do Sul também estiveram na tragédia.
