Primo e brincalhão. Essa é a relação entre Éder Pimenta e Ari Júnior, cinegrafista goiano morto no acidente aéreo com o avião que levava a delegação da Chapecoense na última terça-feira para a Colômbia, onde seria disputada a partida de ida da final da Copa Sul-Americana.
O dia 4 de dezembro de 2016 ficará na memória dos goianos como um dia de forte emoções. Durante todo o dia, várias homenagens ocorreram. A capital de Goiás e Trindade, a Capital da Fé juntas formaram a “Capital de Ari”. As cidades foram interligadas por muita devoção, oração e lembranças dos maiores feitos conquistados por Ari.
– Ele estava na sua melhor fase, apaixonado pela esposa. Ela acompanhou ele na mudança para o Rio de Janeiro. Os dois estavam muito felizes. Já os filhos, que moravam aqui em Trindade estavam bem, ambos tranquilos. Eu vou carregar a lembrança de um cara muito alegre, extrovertido e com luz própria. O Ari gostava muito de brincar, chamava todos por apelido – declarou o primo de Ari Júnior.
Por volta das 10h30, o corpo de Ari desembarcou em Goiânia. Após sair do aeroporto, o corpo seguiu para uma clínica, onde foi submetido a uma preparação final. Em seguida, carros da Polícia Militar fizeram o acompanhamento da equipe funerária até Trindade para o velório.
– Não só os câmeras de Goiânia, mas os amigos, familiares e quem conheceu ele já sente falta da alegria e brincadeiras dele. Não vou falar que ele era um cara perfeito, mas com certeza tudo que ele fazia vai deixar saudades – declarou Éder Pimenta.