A pré-temporada do Goiás está prestes a começar. O time esmeraldino se reapresenta nesta quarta-feira (4), às 15h30, no estádio da Serrinha cheio de novidades. Além das dispensas, o Verde anunciou nove reforços que farão parte do time em 2017. Após um ano frustrante em 2016, a intenção é que esta temporada seja diferente.

Em entrevista ao repórter André Rodrigues no programa Hora do Esporte desta terça-feira (3), o técnico Gilson Kleina declarou que as mudanças no elenco foram pensadas ainda em 2016 e que os jogadores que estão chegando têm que entender os objetivos do Goiás.

“Nós (Gilson e Harlei) fizemos três reuniões em novembro e discutimos o que a gente pensava para 2017. Nós sabíamos que tínhamos que trazer atletas com as características das três competições que iremos disputar esta temporada, com o foco principal no acesso à série A, além de atletas mais comprometidos, para a gente ter união, bem diferente do que foi ano passado”.

O comandante esmeraldino faz questão de destacar a boa relação com a diretoria do Goiás e ressalta que teve participação nas contratações feitas pelo clube para a temporada que irá iniciar. “Nós sempre trabalhamos com essa sintonia. Os jogadores que indicamos, fomos muito minuciosos no último clube que eles passaram.”

Efetivo na hora de indicar nomes para reforçar o alviverde, Kleina explica que este processo acontece após monitoramento durante o ano. “Alguns não jogaram muito, como o Hélder, que veio do Atlético-MG e do Toró, que pelas informações que tivemos, fez um grande Campeonato Goiano em 2016. Fábio Sanches e Éverton Sena, um subiu com o Avaí e o outro fez parte da defesa menos vazada da Série B com o Londrina. Além deles, o Victor Bolt e o Pedro Bambu que fizeram um campeonato bem regular. A própria chegada do Jean, que todas as informações que chegam são de uma qualidade técnica apuradíssima”.

Apesar de estar com um esboço do time em mente, o treinador destaca que o time ainda não está fechado e novas contratações podem acontecer. “Não concluímos todas as negociações, ainda temos uma ou duas peças para contratar, e vamos ver agora durante a pré-temporada o que fazer para ter uma equipe organizada e bem aguerrida”.

E o Rossi?

Ao ser perguntado pelo repórter André Rodrigues se estava contando com o atacante em 2017, Gilson Kleina disse que a questão financeira pesou na saída do jogador. “Quando eu cheguei ao Goiás, já havia uma negociação do clube com o empresário do Rossi, o Niquinho. O Goiás tinha uma proposta e o Rossi queria algo maior. Outros clubes começaram a se interessar e, querendo ou não, acabou inflacionando. E a gente entende a política do Goiás que é organizada, de manter os pés no chão e por isso o jogador acabou indo para a Chapecoense”.