Faltando apenas um dia para o primeiro jogo da grande final do Campeonato Goiano entre Vila Nova e Goiás, o técnico Sílvio Criciúma foi o convidado especial no programa Debates Esportivos, da Rádio 730, nesta sexta-feira (28). O técnico Mazola Júnior também foi convidado a participar do bate papo, mas por problemas pessoais o treinador colorado não pode comparecer. 

Entre muitos assuntos, Sílvio destacou a importância de estar à frente do maior clássico do centro-oeste numa final de Campeonato Goiano após 12 anos. Falou sobre escalação, o adversário, novo treinador e muitos outros assuntos.

Confira abaixo os pontos mais importantes da entrevista com o treinador alviverde.  

Que característica tem essa final para você? 

– É especial, logicamente por ser inédita agora como treinador. Goiás x Vila não precisam que uma equipe esteja melhor que a outra para que haja um favorito, os jogos serão nivelados. Depois de 12 anos o clássico acontece em uma final de campeonato, em 2005 foi decido nos pênaltis, o que pode acontecer novamente.  É minha primeira decisão como técnico e sabemos que a gente marca o nome por conquista de títulos e farei o melhor possível para que ele fique com o Goiás. 

Vocês tiveram problemas com a lateral nos jogos da semifinal. O time do Goiás está definido para domingo? 

– A defesa está montada. Helder na lateral direita, Everton Sena, Alex e o Patrick, não tenho nada para inventar, vou apenas aproveitar o que temos de melhor a disposição para o momento.  

Você acha que o treinador adversário fazer mistério na escalação pode complicar? 

– Eu tenho que me preocupar com minha equipe, mas claro que se eu souber da escalação do time adversário vou conseguir me programar para determinadas situações. Mas não acho que ganhe jogo, apenas dificulta. 

O que você sabe do seu adversário? 

– Acredito que o Vila Nova vai repetir a escalação da semifinal, jogando com três atacantes, qualquer outra situação seria surpresa. Eu me preocupo com a escalação do meu time, e ela não vai mudar por conta do Vila Nova, mas procuro sempre ter versatilidade na equipe. Procuro um volante que saiba ser zagueiro, um atacante que saiba ser meia porque teremos situações em que vamos ter que fazer um encaixe de marcação e não é necessário fazer uma alteração para isso. 

O que leva o Carlos Eduardo a pecar tanto na hora de finalizar? 

– O Carlos é velocista e como a maioria de jogadores assim tem um pouco de dificuldade na finalização, nas escolhas das jogadas. É um atleta que não está em seu melhor momento, mas que acreditamos muito que possa resolver nesses jogos finais. 

Vocês tomaram dois gols de bola alçada na área do Fluminense. O problema é a dupla de zagueiros ou a marcação em geral? 

– Tomar gol assim não significa que a responsabilidade seja única e exclusiva da dupla de zaga ou dos laterais, é de todo o time. Bola parada nesses oito jogos em que estive a frente do time, tomamos apenas um gol de bola direta, que foi o segundo gol do Fluminense. Esse jogo muita coisa deu errada, erro de marcação foi apenas um exemplo. 

Você está tendo algum contato com o Sérgio Soares? 

– Não, apenas trocamos uma mensagem. Um contato maior seria interessante para desenrolar o futuro do Goiás, o início da Série B. 

Como você o fato de estar trabalhando no Goiás sabendo que não permanecerá para a Série B? 

– Sou funcionário do Goiás, seria antiético eu me pronunciar sobre essa situação, o que a presidência decidir irei acatar. Estou aproveitando da melhor maneira possível a oportunidade que estou tendo.