O Goiás perdeu para o Paraná nesta quarta-feira, por 1 a 0, no estádio Serra Dourada. A equipe chega a sua sexta rodada sem vencer, sendo que três foram em casa. Com a derrota o esmeraldino poderá terminar a rodada na zona de rebaixamento. Com apenas um ponto a mais que o Figueirense, Verdão terá que torcer para que a equipe catarinense e o Santa Cruz não vençam nesta rodada. O Figueira enfrenta o Boa Esporte nesta sexta-feira (08), fora de casa, às 19h15. Já o Santa Cruz entra em campo com o ABC no sábado, na Arena das Dunas, às 19h.
O Alviverde entrou em campo na noite desta quarta com duas novidades, contou com o técnico Sílvio Criciúma que é a sexta mudança no comando esmeraldino. Além do treinador, a partida marcou a estreia de Marcelo Almeida na presidência. Após o jogo, Andrezinho falou com a rádio 730, confira entrevista completa
Confira entrevista completa
Como você viu a derrota do Goiás para o Paraná, hoje, no Serra Dourada?
É até difícil falarmos alguma coisa nesse momento. Tenho indignação, pois Goiás não pode estar nessa situação. Pela estrutura e por tudo que o Goiás representa, não pode estar nessa situação. O presidente está fazendo de tudo e a comissão técnica também. Esse é um momento nosso de reflexão, por ninguém quer ter uma mancha dessas, por participar do pior momento da história do Goiás. É a hora de cada um dar mais. Eu me sinto envergonhado. Com os meus 34 anos, depois de tantas glórias estarei fazendo parte de onde no final do ano tudo irá depender do que fizermos dentro de campo. Essa é a hora dos jogadores, não temos que ficar procurando desculpas. Nós estamos no fundo do poço com a corda no pescoço.
Sua experiência pode ajudar na recuperação do Goiás?
Sou um cara que cobro muito, mas sempre com respeito. Esses últimos dias me resguardei mais, por que quando as coisas não estão acontecendo você tem que fazer algo diferente. Não sei se a minha cobrança está sendo mal interpretada, mas procurei ficar mais na minha e ajudar de outra forma. Não adianta após a partida nós cobrarmos, é melhor prevenir do que remediar. Claro que precisamos mudar a atitude, mas também a comunicação. É um momento delicado e o torcedor tem toda a razão. É o momento de nós refletirmos e ver o que estamos fazendo de errado.
Como você viu o fato de ter iniciado a partida no banco de reservas?
Sempre fui um jogador de grupo. Acredito muito em equipe e vou sempre respeitar a hierarquia. Não tive a conversa com o Sílvio, por que respeito a hierarquia. Teria que ter uma conversa sobre quem entraria, mas eu não cobro. Cada um tem uma forma de ser. Vou sempre pensar na equipe, por que o treinador não tem que dar satisfação quando você entra e nem quando você sai. As vezes o jogador pensa muito no individual.
Vocês já começam a se preocuparem com a Série C?
É uma situação que nos deixa sem dormir. Eu sempre falo que o Goiás não merece, por tudo que oferece. Eu me sinto envergonhado de ver o presidente perguntar o que pode fazer para tirar o Goiás dessa situação. Eu vim com o intuito de colocar o Goiás no lugar que ele merece, não para estar em uma situação de rebaixamento. Essa é uma situação que nunca imaginei estar passando, mas agora temos que ter a nossa realidade. Não vou nunca jogar a toalha.