No próximo domingo (10) Goiânia recebe a 22ª Parada LGBT. De acordo com dados do Grupo Gay da Bahia (GGB), a mais antiga associação de defesa dos homossexuais e transexuais do Brasil, 2016 foi o ano com o maior número de assassinatos da população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) desde o início da pesquisa, há 37 anos. Foram registradas 347 mortes.

Em 2017, somente nos cinco primeiros meses,  117 pessoas foram assassinadas no Brasil devido à homofobia. É um assassinato a cada 25 horas.

Na edição deste ano o evento tem o tema “Lesbofobia é crime”. A coordenadora da 22ª Parada LGBT de Goiânia explica como foi feita a escolha.

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A lesbofobia é caracterizada pela junção das violências sofridas por gênero e sexualidade. Além de chamar atenção da sociedade para os preconceitos sofridos pelas mulheres lésbicas, o evento renderá homenagens ao Dia Nacional da Visibilidade Lésbica, comemorado dia 29 de agosto.

Este ano a Parada LGBT tem o apoio do Governo do Estado e também da prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Cidadã e Secretaria dos Direitos Humanos.

A coordenadora ressalta a importância do apoio das autoridades.

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A concentração acontece no estacionamento do Parque Mutirama a partir do meio dia. Após as 6 da tarde a marcha segue pelas principais ruas do centro de Goiânia.

Da repórter Giovanna Lopes