Mais de 240 pessoas morreram, entre elas crianças, e outras centenas ficaram feridas, no terremoto de 7,1 graus na Escala Richter que atingiu a região central do México na noite de terça-feira. O país se recuperava de um outro abalo sísmico há menos de duas semanas, e relembrava ainda o dia 19 de setembro de 1985, quando um violento tremor de 8,1 graus matou 10 mil pessoas, há exatos 32 anos.

Em entrevista exclusiva e ao vivo por telefone à 730 no programa Segundo Tempo da Notícia desta quarta-feira (20), a brasileira Caroline Campos, de 20 anos, contou à nossa reportagem que estava no trabalho em uma colônia da capital mexicana conhecida por possuir diversos prédios históricos, e que o tremor aconteceu quando a cidade ainda lembrava da tragédia de 1985, inclusive com uma simulação e um alerta simbólico de terremoto.

{mp3}Podcasts/2017/setembro/20/tarde/caroline_mexico_1{/mp3}

A brasileira, que é natural de Belém do Pará e mora na capital mexicana há três anos, relata que 24 horas depois do desastre ainda não é possível medir as dimensões da devastação, e que o terremoto ter acontecido no mesmo dia foi uma “coincidência macabra”.

{mp3}Podcasts/2017/setembro/20/tarde/caroline_mexico_2{/mp3}

À medida em que as buscas por sobreviventes avançam em meios aos escombros, Caroline Campos diz que pode aumentar também o número de vítimas fatais, tamanha a destruição, principalmente em prédios e escolar da ciudade.

Depois da tragédia, meios de transporte como metrô e por aplicativos estão sendo oferecidos gratuitamente, e que o governo mexicano tem se preparado cada vez mais para alertar a população em caso de novos tremores.

{mp3}Podcasts/2017/setembro/20/tarde/caroline_mexico_3{/mp3}