O que impede o aumento no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) para 2018 continua gerando polêmica na Câmara Municipal de Goiânia. Mesmo os vereadores da base aliada ao prefeito Iris Rezende (PMDB) podem não manter o iminente veto ao projeto que impede o aumento. Em entrevista à Rádio 730, procuradora-geral do município, Anna Vitória Caiado, garantiu que, caso o veto seja derrubado, a questão será judicializada.
O reajuste foi aprovado em 2016 e prevê correção de até 15% no tributo sobre imóveis com valor venal a partir de R$ 200 mil. A previsão é de acréscimo de, ao menos, R$ 50 milhões na receita do próximo ano.
Para derrubar o veto, são necessários 18 votos em plenário contra a matéria. Dos 31 que foram favoráveis ao projeto, ao menos 12 consideram mudar de posição e votar com o prefeito. O único que defende publicamente o aumento é Oseias Varão (PSB).
O vereador Paulinho Graus (PDT) explica qual é o clima entre os colegas sobre a possibilidade de aumento no imposto para o ano que vem.
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O autor do projeto que proíbe o aumento do IPTU, Elias Vaz (PSB), considera que os vereadores não deverão mudar de posição e o veto será derrubado.
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O presidente da Câmara, vereador Andrey Azeredo (PMDB), admite que a votação é polêmica, mas prefere não fazer previsões sobre o resultado.
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O veto do prefeito ao projeto que proíbe aumento no IPTU para 2018 ainda não foi enviado à Câmara Municipal, mas foi garantido publicamente por Iris Rezende.
Do repórter Rubens Salomão