O prefeito Iris Rezende (PMDB) compareceu nesta sexta-feira (29) à Câmara Municipal para prestar contas do segundo quadrimestre de 2017.
Inicialmente, o peemedebista fez uma explanação da situação da prefeitura, ressaltando que herdou uma déficit mensal de R$ 31 milhões, além de uma dívida consolidada de R$ 600 milhões.
Iris Rezende apontou que a prefeitura aplica na Saúde e na Educação percentuais acima dos exigidos por lei, e que a folha de pagamento está dentro do limite estabelecido.
O prefeito pontuou ainda que as áreas da Saúde e do Transporte Coletivo como os principais problemas a serem enfrentados. A atual equipe de secretários foi alvo de queixa de vereadores como Clécio Alves (PMDB) e Vinícius Cirqueira (PROS). A secretária de Saúde, Fátima Mrué foi a que mais recebeu questionamentos.
O gestor diz que o foco da gestão até o momento foi administrar as contas para manter os pagamentos dos servidores em dia.
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O presidente da Comissão Mista, vereador Lucas Kitão (PSL), diz que a principal preocupação neste momento é o rombo mensal da prefeitura, que, segundo ele, não foi reduzido.
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Lucas Kitão ainda avaliou que mais uma vez a prestação de contas teve um cunho mais político do que técnico. O presidente da Câmara, Andrey Azeredo (PMDB), discorda.
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Para a vereadora de oposição Priscilla Tejota (PSD) as respostas do prefeito Iris Rezende durante a prestação e contas não foram satisfatórias.
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O vereador Jorge Kajuru (PRP) acompanhou quase toda a sessão posicionado de costas para o prefeito. No final, ele se virou, quando Iris falava sobre o projeto do Instituto do Diabético, idealizado pelo parlamentar.
Do repórter Gerliézer Paulo