Uma das três crianças que foram encaminhadas para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) nesta sexta-feira (20) ainda corre risco de morte, após a tragédia ocorrida em uma escola particular no Bairro Conjunto Riviera. É o que confirmou o gestor técnico da unidade, Ricardo Furtado, em entrevista à repórter Giuliane Alves, da 730.

A vítima é Isadora de Morais, cuja idade não foi divulgada, precisou ser sedada e intubada na Unidade de Terapia Intensiva do hospital, e foi submetida a exames de imagens. O gestor técnico afirma em quais regiões do corpo a criança foi atingida.

“Essa criança teve perfurações nos dois pulmões, passou por cirurgias com colocação de drenos nos dois pulmões. Ela tem também um tiro superficial no pescoço e um que atravessou a mão. Ela encontra-se na UTI necessitando de ajuda de aparelhos para respirar e vários medicamentos que mantém a sua vida”, informa.

Ricardo Furtado afirma que, no caso de Isadora, nenhum exame apontou lesões que possam ocasionar sequelas. “Ela está sedada e respirando por aparelhos, em coma induzido. Ainda é muito cedo para dizer se ela ficará com qualquer tipo de sequela pós-internação”, pondera.

Outra menina, Marcela Rocha Macedo, de 13 anos, foi atingida no pulmão esquerdo e também passou por cirurgia. “Foi feita a colocação de um dreno semelhante à da outra criança e encontra-se estável e acordada em leito de enfermaria”, esclarece.

O jovem Hyago Marques, também de 13 anos, foi atingido com um tiro nas costas, mas segundo o gestor técnico, não perfurou nenhum pulmão ou qualquer outro órgão vital. O estado de saúde dele é estável e está em observação também na enfermaria.

O gestor técnico ressalta tanto pacientes quanto familiares estão recebendo acompanhamento psicológico no Hugo. Uma quarta vítima, ara Fleury Borges, de 13 anos, foi encaminhada para o Hospital de Acidentados, mas até esta publicação não foram recebidas informações sobre o estado de saúde dela.