Em uma 2ª fase da operação denominada “Assepsia”, o Delegado de Polícia Humberto Teofilo, titular da DP de Inhumas, cumpriu nesta manhã a decisão judicial que atendeu a representação da Polícia Judiciária, determinando o afastamento e impedimento de exercer funções públicas, inclusive do mandato, pelo prazo de 180 dias, do Presidente da Câmara Municipal vereador Gleiton Luiz Roque (Tumate – PTB), do vereador Leandro Essado (PMDB) e dos funcionários públicos Hugo Mendanha (asvogado e assessor juridico), Wender Aparecido Chaves Osório (advogado), Larissa Pacheco Camilo (diretora geral), Ivolnês de Jesus Oliveira, vulgo “Diodai” (diretor contábil), Luiz Henrique Canedo Vila Verde (contador), Rodolfo de Moraes Duarte Neto (assessor parlamentar), Murilo Brandão Calil e Beigson Pereira Rodrigues, ambos membros da Comissão de Licitação.
De acordo com o delegado Humberto Teófilo, responsável pelas investigações, há fortes indícios da existência de uma organização criminosa constituída na Câmara Municipal de Inhumas, com o intuito de obter vantagens indevidas decorrentes de fraudes perpetradas em licitações.
A decisão judicial também determina a proibição dos investigados de frequentarem a Câmara Municipal e do escritório de advocacia Hugo Mendanha Advogados Associados, local, segundo as provas, diversas pessoas estariam sendo instruídas, obstruindo a Justiça. Em caso de descumprimento da ordem judicial, pode ser decretada a prisao preventiva dos envolvidos.
O prejuízo aos cofres públicos, que está sendo calculado pela Polícia, pode chegar a mais de 300 mil reais em apenas 10 meses de gestão do Presidente da Câmara Tumate.
A 1ª fase da operação “Assepsia” foi deflagrada no dia 19 de setembro do corrente ano, momento em que policiais civis cumpriram diversos mandados de busca e apreensão, dentre eles na Câmara Municipal de Inhumas e na residência do Presidente da Casa, “Tumate”.