Foi tarde.
Depois de 23 anos, Ricardo Teixeira deixa de ser o homem forte do futebol brasileiro.
O alívio das pessoas que querem e fazem o bem é grande.
Teixeira deixa a presidência da Confederação Brasileira de Futebol e também do Comitê Organizador Local da Copa-14.
No seu período ditadorial a Seleção Brasileira conquistou 2 títulos mundiais, 5 Copas Américas e 3 Copas das Confederações.
É fato que o Campeonato Brasileiro melhorou, cresceu muito… Só que os méritos são dos clubes, mesmo com muitas atitudes amadoras, eles melhoram uma competição que era desorganizada e sem credibilidade.
Foi acusado de evasão de divisas, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, recebimento de propinha e apropriação indébita.
Sai pelas portas do fundo.
Com a imagem associada a corrupção.
Quem entra também não é exemplo.
José Maria Marín que recentemente foi flagrado “pegando” uma medalha e colocando no bolso durante a entrega da taça do título na Copa São Paulo de Juniores é o seu sucessor.
Por enquanto, pelo menos.
Espero uma eleição urgente para definição do novo presidente da CBF.
Precisamos de homens sérios a de bem a frente do futebol brasileiro.
