O medico Sergio Rassi pegou o Goiás para gerir numa situação extremamente difícil do ponto de vista financeiro. Seu  antecessor João Bosco Luz rapou o tacho e não deixou nem um centavo para o atual presidente investir, seja no futebol ou em qualquer área do Clube.  Rassi se assustou ao ver a profundidade do buraco, pois jamais imaginava ver um rombo tão profundo. Não quero dizer que Luz fez algo de errado, apenas gastou muito principalmente com premiação e algumas contratações

  Ao invés de ficar choramingando arregaçou as mangas e foi para a luta sem dinheiro e tudo. Veio a público e disse para a torcida que o período das espigas secas e vacas magras havia chegado, embora seja descendente de árabe e não judeu, e não teria a menor condição de investir no futebol e iria com o que tinha. Reuniu o grupo de jogadores e disse que a situação financeira era caótica e não tinha como pagar premiação, mas se comprometeria de que os salários seriam pagos em dia. Deu certo, pois os jogadores ao verem a sinceridade nos olhos do presidente, se propuseram a trabalhar com afinco ante a esta situação.

  O time por uma fatalidade perdeu o titulo do Goianão para o Atlético quando fez a melhor campanha durante toda a competição, alias perdeu apenas um jogo e exatamente o da decisão, mas conquistou seu maior objetivo nesse  2014 que era se manter na Serie A.

 Sergio Rassi vai mexer nas estruturas do futebol do Goiás para 2015. Deve colocar Harlei que encerrou a carreira de jogador como Diretor de futebol  e com isso Marcelo Segurado deixará a função. Robson Gomes que ganha uma fortuna por mês como preparador físico deve perder o emprego. Os preparadores de goleiros serão convidados a deixarem seus postos.  Fora outros que serão afastados como medida de contenção de despesas. Harlei  Meneses será o homem forte do futebol.

 Assim o presidente vai promover uma revolução no Clube, pois são raízes profundas que no entendimento do mandatário, precisam ser movimentadas para que tudo possa caminhar de uma maneira mais leve e menos dispendiosa. A estrura do Goiás tem um peso equivalente a muitas estatais com um quantitativo de pessoal enorme e pouco eficiente. Como as receitas são, para os padrões de time de Serie A, modestas, o jeito é economizar onde for possível para sobrar algum dinheiro para investir no futebol que é onde efetivamente interessa ao torcedor.