(Foto: Rubens Salomão / Sagres Online)

O secretário de Desenvolvimento e Inovação, Adriano da Rocha Lima, defendeu em entrevista à Sagres 730 nesta segunda-feira (20), a reforma administrativa da Universidade Estadual de Goiás (UEG). Segundo ele, a reestruturação feita não prejudicou nenhum aluno dentro dos 41 campus da instituição e nenhuma sala de aula será fechada. “Na realidade vamos definir 8, que são os campus centrais um cada uma das regiões. Onde eram os outros 33 campus se tornarão unidades universitárias, onde as aulas continuarão sendo dadas da mesma forma que era antes, só que com a estrutura administrativa mais enxuta, a estrutura acadêmica continua exatamente a mesma”.

O governador Ronaldo Caiado (DEM) e o reitor da UEG, Rafael Santana, anunciaram na última sexta-feira (17), a redução do número de campus de 41 para 8, a demissão de 47% do total de servidores e professores contratados e a possibilidade de reduzir o número de cursos com o encerramento de novas matrículas. De acordo com o secretário, a reestruturação não está reduzindo a universidade, mas sim mudando a forma de organizar. “Foram criados cinco institutos da Universidade, cada instituto por área temática e de forma centralizada vão cuidar das questões acadêmicas para garantir uma unidade”, explicou. “Essa atribuição saiu do campus e se centralizou nos institutos, os campus continuam com atribuição administrativa, a responsabilidade dele foi reduzida”.

Por decisão judicial, 1.469 servidores com contrato irregular na UEG foram desligados no final do ano de 2019. Desses, 705 eram docentes e 764 era técnicos administrativos. A partir do cumprimento da Lei, explicou o secretário, um processo seletivo simplificado está em andamento para contratar 300 professores, “faz parte também do termo de ajuste de conduta, assinado com o TCE, os chamamentos de aprovados em concursos. Ainda não temos definido exatamente a quantidade, mas nos próximos meses vamos começar a chamar esses professores aprovados para completar o quadro de professores da Universidade e também de técnicos administrativos”.

Segundo Adriano da Rocha Lima, a reforma otimiza a estrutura da Universidade e por isso precisa de menos professores, “porque antes dos professores eram vinculados ao campus, agora passam a ser vinculados ao Instituto, significa que quando um determinado campus deixar de ter uma demanda de determinada especialidade acadêmica, um outro pode ter aquele professor, ele não é mais exclusivo do campus e ele é um professor da Universidade e pode se realocado dentro dos institutos”.

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