A acupuntura surgiu na China há cerca de 3 mil anos. Porém a técnica se espalhou para diversas outras regiões do continente asiático e chegou também ao Japão.

A forma japonesa do método tem uma história própria com diversas características que a diferenciam da técnica chinesa. Agulhas mais finas e em menor número são algumas das diferenciações.

O especialista em acupuntura japonesa e reiki máster, Valério Lima, concedeu entrevista exclusiva sobre o assunto no quadro Saúde do programa Cidadania em Destaque desta segunda-feira (9). Ele afirma que os japoneses aperfeiçoaram a técnica de forma a não produzir dor no paciente.

“Quando o método começou a chegar no Japão a partir do século V, eles começaram a trabalhar com a acupuntura chinesa a qual utilizava agulhas grandes e que na maioria das vezes as inserções produziam dor. A partir disto, começaram a estudar novas formas de aplicar a acupuntura, sobretudo de forma indolor”, pontua.

De acordo com o especialista, a técnica japonesa para o tratamento de doenças pode ser considerada menos invasiva.

“Quando as pessoas pensam em acupuntura, lembram só da agulha. O nome do método em japonês significa “agulha e moxa”. Moxa é uma planta que utilizamos de várias formas nos pontos de acupuntura, nos medianos, nas regiões com grande concentração de ossos principalmente para as doenças como reumatismo”, analisa.

Valério Lima destaca ainda que o uso exclusivo de agulhas na acupuntura é um mito, e reforça outras técnicas que não necessitam da inserção de agulhas na pele. Uma delas é o uso do magnetismo no tratamento.

“Outras técnicas nas quais se usam fios com ímãs, em que não se fura, apenas toca os ímãs em pontos e áreas e o efeito é imediato. Além disso, tem também o uso das ventosas, ou seja, inúmeros recursos que são utilizados dentro da acupuntura japonesa que não produzem inserção”, reitera.

Quer saber mais? Ouça a entrevista na íntegra.

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acu