Um jogo de guerra. Este foi o resumo do confronto entre Goiás e Asa de Arapiraca. Afinal, as inúmeras lesões ‘jogaram’ contra o time alviverde durante todo o momento.
Em seu jogo de estreia como técnico do Goiás, Ademir Fonseca não conseguiu sair vitorioso, mas empatou com o time alagoano. Segundo ele, o jogo teve vestígios de uma batalha.
“Soubemos aproveitar aquilo que foi deixado. Mas não adianta nada lutar, guerrear, senão fizermos o dever de casa”, afirma.
Em um jogo de marcação, a defesa deve estar atenta. Para Ademir, a noite iluminada de Diniz mostrou bem isso. “A marcação tem que começar pelo ataque, tem que ser bem aplicada. Nós não vencemos a partida, mas eu creio que saímos com o dever cumprido”.
Contratações
Para novo treinador do Goiás, é necessário qualificar o grupo. Ele afirmou que pediu reforços e aguarda uma posição da diretoria do clube.
“A direção sofre, porque os treinadores passam, os jogadores passam e a diretoria fica, juntamente com os torcedores. Eles ficam com o ônus do prejuízo. Não podemos trazer por trazer (reforços), senão, tiramos a nossa responsabilidade. Sabemos que contratações vão chegar, mas não posso desmerecer aqueles que aqui estão”, descreve.
De acordo com ele, os jogadores precisam se adaptar à Série B, para atuar bem e pensar no avanço dentro da tabela.
“Quem está de fora, tem que ter gana pra jogar. Quem está dentro, tem que fazer de tudo pra não sair. Temos que matar os jogos em casa. O Serra Dourada tem que ser o nosso alçapão”, relata.
O treinador foi rígido e disse que os atletas precisam, acima de tudo, ter prazer em jogar. “Pra jogar futebol tem que suar, tem que ralar, tem que trabalhar. Se um cara não tiver prazer de estar aqui, está no lugar errado”.