O Atlético Clube Goianiense tem um duelo decisivo no Campeonato Brasileiro da Série B. O Dragão enfrenta o Sport – já classificado – neste sábado (30), às 16h30, pela última rodada do Campeonato Brasileirão. Para conseguir o acesso, a equipe rubro-negra precisa vencer e torcer por tropeços do América-MG ou Coritiba.

Já no final da competição, o Atlético está com seu segundo técnico no comando. O primeiro foi Wagner Lopes que deixou a equipe em novembro, após o empate com o Vila Nova no clássico realizado no Serra Dourada. Após sua saída Eduardo Barroca assumiu a equipe. Foram quatro jogos e apenas uma vitória.  

(Foto: Sagres On) 

Com a saída de Wagner foi questionado se o presidente do clube, Adson Batista, teria tido problemas com o treinador. Em entrevista coletiva nesta terça-feira (26) Adson comentou sobre o assunto.  

“Eu não tenho problema nenhum com Wagner. Liga para ele e pergunta. O problema foi interno, de desgaste e o grupo não reagia mais. Todos que trabalham aqui sabem disso. A responsabilidade é minha e sempre será enquanto eu estiver sentado aqui. Se eu não tiver sentado aqui e não tiver condições de assumir as coisas ganhando ou perdendo, eu não tenho condições de estar aqui. Eu tenho personalidade e tenho autonomia para exercer a minha função. Amanhã ou depois eu posso não estar aqui. Porque as vezes vamos desgastando e chegando a um ponto. Mas eu sei que vou deixar um grande legado. O Atlético foi diferente desde do dia que pus o pé aqui. Sozinho não fiz nada, mas sempre fui um profissional que trabalhei de maneira correta. Estava falando com alguns jogadores de que temos que acreditar até o fim e fazermos o nosso papel. Nós temos que fazer a nossa função. Eu trabalho com retidão e com seriedade”, afirma.  

Adson ainda falou sobre a campanha do Atlético nesse ano: “Tem que trabalhar com achismo e tem que achar um culpado. Se tem um culpado aqui, culpe a mim. Os jogadores não precisam ser culpados. A nossa campanha é muito boa. É uma campanha que podemos chegara sessenta e quatro pontos inéditos e não chegar ao acesso. Isso pode acontecer. Eu estou muito feliz por tudo que foi feito no Atlético esse ano. Aliás sempre fizemos da melhor forma possível. Esse ano foi um ano quase perfeito. Ele vai ser perfeito se a gente subir. Eu prefiro muito mais, me desculpa até o Vila Nova, estar disputando um acesso do que cair para série C”  

Um dos destaques do Campeonato Goiano foi meia Matheus. Na série B o jogador caiu de rendimento e deixou a equipe titular.  

“Matheus é um jogador igual a todos. Quem fala que eu escalo time é porque não conhece o meu trabalho. Eu sou profissional e acima de tudo respeito os treinadores. Eu questiono. Quem está mal eu critico internamente e vou buscar solução. O treinador dentro do vestiário vai buscar a decisão dele. O dia que eu tomar decisão por ele não tem como mais eu exercer a minha função. Eu não vou ficar em mão de treinador”, finaliza.  

Confira resposta completa:   

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