O Atlético Goianiense vem fazendo uma Série B bastante tranquila em 2014. O time consegue se manter distante da zona do rebaixamento e, em alguns momentos, ainda se permitiu sonhar com a busca por uma vaga no G-4 da competição, que garante acesso à Primeira Divisão. Apesar disso, a atual realidade do clube não deixa o diretor de futebol Adson Batista muito contente.

Para ele, o baixo poderio financeiro do Atlético acaba limitando os objetivos do time na temporada e, por conta disso, a diretoria, não só do Atlético, acaba sofrendo críticas injustas. “É muito difícil fazer futebol hoje. Exigem coisas muito acima do que podemos fazer, por conta das condições do clube. Às vezes você ainda acha uma boa opção, traz o atleta, e ele chega querendo nada com nada, te atrapalha e acaba te jogando na fogueira. É difícil”, lamenta.

Adson expõe também que o problema se estende à CBF, que acaba prejudicando de certo modo os clubes com menos poder financeiro. “A CBF tem uma política de divisão de verba muito ruim. Fica quase tudo com os clubes grandes e os emergentes sempre na forca. É praticamente impossível segurar um time nessas condições por tanto tempo na Série A. Isso está acabando com a competitividade do futebol brasileiro”, analisa.

Mas, o diretor expõe que o Atlético está sabendo lidar com essa situação atual do futebol nacional e segue crescendo em tradição e em estrutura no cenário nacional. “Apesar disso tudo, o Atlético conseguiu crescer e se fortalecer muito nos últimos anos. Hoje temos uma marca reconhecida, forte, chegamos à Série A e nos mantemos três anos. É outra situação, seguramos a barra e jamais regredimos. Temos que ficar orgulhosos com esse trabalho”.