O início de Campeonato Goiano do Atlético é preocupante. A equipe, considerada uma das favoritas ao título, perdeu duas vezes, empatou uma e venceu apenas um jogo em quatro rodadas já disputadas. Somam-se à isso, a dificuldade em acertar a equipe e o grande número de jogadores ainda indisponíveis do elenco.

Diante tudo, o diretor de futebol do clube, Adson Batista, admite que está atrás das demais equipes da competição:

“Estamos muito abaixo. O Atlético não pode jogar nesse nível, estamos fazendo partidas muito ruins. Perdendo dividida, perdendo segunda bola, primeira bola…não pode acontecer. Temos que ter mais vontade, disposição e organização. Na verdade, precisamos jogar mais no campo do adversário. Futebol profissional existe muito mais do que isso”.

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Ele evita falar em culpa, mas, revela que a cobrança por evolução será cada vez mais dentro do clube:

“Não vou ficar me fazendo de terrorista aqui. Sei das nossas responsabilidades e vamos consertar essa situação. Tem muito jogador achando que já é tudo, aqui no Atlético não é. Precisa ter atitude pra vestir nossa camisa e ainda tem muita coisa para ser. Não dá para ficar passando a mão na cabeça, a cobrança tem que ser incisiva. Cada um tem que assumir sua responsabilidade”.

“Não vou cobrar nada no microfone, tudo vai ser internamente. Não adianta botar a culpa em um ou em outro. Falam muito do Yago, por exemplo, mas a bola não chega nele. Então é tudo mundo. Vemos coisas que vão evoluir e coisas que enxergamos à diante. Esse momento exige equilíbrio para fazer as análises e ter um espírito diferente nos próximos jogos”, comenta o diretor.