Foto: Lucas Merçon/Fluminense FC
Autor do gol da classificação do Fluminense para a final da Taça Guanabara, na última quinta-feira (14), contra o Flamengo no Maracanã, o atacante Luciano é um personagem que causa curiosidade no torcedor rubro-negro. Natural de Anápolis, foi revelado pelo clube campineiro no Brasileirão de 2012, mas logo depois se transferiu para o Avaí, de graça, sem nada para o Atlético Clube Goianiense.
Em seus primeiros jogos no profissional, Luciano marcou um gol com a camisa do Dragão, contra o Internacional no Serra Dourada, e ainda teve atuações de destaque. Ao todo foram seis partidas, elogios, mas segundo o presidente do Atlético, Adson Batista, que era o diretor de futebol em 2012, o clube não poderia fazer muita coisa para “segurar” o jogador.
“O contrato dele estava terminando e como era o primeiro profissional não dava pra ser longo. Então com orientação de empresários, não quis renovar, entrou na justiça contra o clube, saiu dessa forma e foi para o Avaí”, explicou o dirigente.
Hoje com 25 anos, Luciano, além do Avaí, passou também no Corinthians, onde conquistou o Brasileirão 2015. Jogou no Leganés, da Espanha, Panathinaikos, da Grécia, e atualmente no Fluminense, é um dos principais jogadores em um elenco, junto com Paulo Henrique Ganso, atributos que não causam arrependimento em Adson Batista.
“Não passa nada pela minha cabeça mesmo vendo fazendo gols pelo Fluminense. Vida que segue. Fizemos muitas coisas aqui para o clube crescer. A gente não consegue prever tudo. Esse jogador quando esteve aqui, não estava no nível que está hoje. Até fico surpreso, porque ele evoluiu demais”, completou Adson.
Luiz Fernando
Outro jogador que chama a atenção é o atacante Luiz Fernando, do Botafogo. Revelado pelo Atlético na Série B de 2016, foi negociado no fim de 2017 e hoje é titular da equipe carioca.
“Conseguimos enxergar nele um atleta de muita qualidade. Teve uma época que ele ia embora, mas eu trouxe ele pra morar aqui no clube, pois as condições da base não eram boas. Estamos esperando um futura venda, que será muito bom para o Atlético”, disse Adson, que confirmou propostas pelo atacante.
“Já apareceram algumas, mas não vendemos pois o Botafogo achou que o valor estava abaixo”, explicou o dirigente rubro-negro, já que os direitos econômicos de Luiz Fernando são divididos entre Atlético e Botafogo.