Hoje (25) pela manhã, o governador de Goiás, Alcides Rodrigues, esteve em evento na cidade de Senador Canedo e comentou sobre as especulações de que o PSB poderia não apoioar a Nova Frente nas Eleições 2010. Questionado quanto as chances de isso acontecer, ele garantiu que não existe essa possibilidade e criticou quem acenou para essa situação.

A informação foi veiculada por um determinado jornal da capital, que publicou entrevista com o presidente do partido, Barbosa Neto. De acordo com Alcides, atualmente, deputados e outras lideranças do PSB estão inclinados a apoiar Vanderlan. Para ele, “boatos” como esses são levantados por adversários que se sentem ameaçados.

“É normal, nessa época de campanha. Pessoas que estão preocupadas e até pré-candidatos vão procurar desestabilizar uma candidatura que está fazendo sucesso em todo o interior do Estado e também na capital. Isso é natural. Nós entendemos. isso faz parte do jogo político”, disse Alcides, acreditando que o pré-candidato apoiado por ele tem “incomodando, e muito”.

Visivelmente descontente com a questão, segundo ele, levantada pelos adversários, o governador chegou a dizer que, salvo algumas exceções, o PSDB é campeão em criar intrigas. Não satisfeito, o governador também criticou as pessoas que estariam tentando atrapalhar a pré-campanha da Nova Frente.

“Alguns são especialistas em fuxico e intrigas. Enquanto eles fazem fuxico e intriga, nós vamos trabalhando, percorrendo o Estado, trabalhando em uma candidatura respeitável, forte, que está crescendo a cada dia e tem tudo para ganhar as Eleições”, avisou Alcides.

A ESPECULAÇÃO

A informação sobre a possível saída do PSB do apoio à Nova Frente foi levantado porque Barbosa Neto teria dito que haveria uma sinalização clara de que o partido pretende unificar os palanques em torno da Dilma. Em Goiás, o PT de Lula participa da chapa encabeçada por Iris Rezende (PMDB).

DÉFICIT DO ESTADO

Ainda na coletiva aos jornalistas, o governador de Goiás voltou a afirmar que recebeu o Estado em 2006 com um déficit mensal de R$ 100 milhões. Segundo ele, mais de 1 bilhão ainda precisam ser quitados.

“Estamos com um planejamento de zerá-lo [o déficit] até o final do ano. Agora, é importante ressaltar que, no mandato anterior, foram gastos quase R$ 1 bilhão em publicidade. Isso é que precisa ser mostrado”, insistiu Alcides.