O projeto do Governo de Goiás, que reestrutura a Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC) da região Metropolitana de Goiânia, foi aprovado em primeira votação na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), nesta segunda-feira (20). Foram 23 votos a favor e 5 contra. Agora, o texto seguirá para segunda votação em Plenário.

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Ainda conforme a matéria, o projeto também pretende reestruturar a Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC) e a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC). O artigo 1º do texto estabelece a RMTC Goiânia como unidade sistêmica regional de todas as linhas e serviços de transportes coletivos, independente da modalidade ou categoria.

Os municípios de Goiânia, Abadia de Goiás, Aparecida de Goiânia, Aragoiânia, Bela Vista de Goiás, Bonfinópolis, Brazabrantes, Caldazinha, Goianira, Goianápolis, Guapó, Hidrolândia, Nerópolis, Nova Veneza, Santo Antônio de Goiás, Senador Canedo, Terezópolis de Goiás e Trindade serão contemplados com o serviço de transporte.

O secretário-Geral da Governadoria (SGG), Adriano da Rocha Lima, explicou que o valor da passagem de ônibus continuará o mesmo o usuário, ou seja, R$ 4,30. No entanto, para congelar a tarifa será necessário subsídio público. “Já foi acordado entre o Estado e o município de Goiânia que não haverá reajuste de tarifa no ano que vem. Estamos voltando de uma pandemia, as pessoas ainda estão com dificuldade […] Não podemos, neste momento, deixar o usuário do sistema ainda mais sobrecarregado. Não vai haver reajuste de tarifa nem neste ano nem ano que vem”, afirmou.

A estruturação seguirá com as participações: estado de Goiás, 41,2%; município de Goiânia também com 41,2% Aparecida de Goiânia, 9,4%; e Senador Canedo, 8,2%. Já para outros municípios atendidos pela RMTC terão suas participações revistas caso criem sistemas próprios de transporte dentro dos seus limites, sem contar com ligação entre seu perímetro urbano e a cidade de Goiânia.

O projeto ainda conta com um investimento para garantir a reestruturação do capital social da CMTC. “A Metrobus que, economicamente, dá prejuízo para o Governo do Estado, será passada para a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), que, por sua vez, vai autorizar a gestão pela Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC), pelas empresas que a compõem”, explicou o deputado estadual Lissauer Vieira, que destacou que a Metrobus terá uma administração mista.