Quando começou a trilhar seu caminho no futebol, talvez Amaral não pensasse que seria uma figura de respeito em um clube como o Goiás. Desde 2007 como titular absoluto da equipe esmeraldina, Amaral completa oito anos como titular da equipe profissional e por isso, tem moral para falar sobre o clube e sobre mais um Goianão que se aproxima. E a fala é firme: título goiano é uma obrigação hoje e sempre do Goiás Esporte Clube, e essa é a meta no momento.

“Todos os anos que vocês perguntam para mim, principalmente, eu falo que é obrigação do Goiás ser campeão. Isso aí é normal, ainda mais para a gente, os meninos da base, já vem sabendo que não tem como, Goianão é obrigação do Goiás vencer. Às vezes, pode não ganhar, mas que é obrigação, isso é, pela estrutura, por tudo que envolve o clube, por ter a maior torcida, por ser maior em tudo. Se vamos conseguir, é só dentro das quatro linhas pra saber”

Talvez nesta temporada seja a temporada mais difícil que se desenha ao Goiás e para Amaral, que terá um papel crucial no desempenho do time. Formado por inúmeros garotos, Amaral, que já passou por isso em 2006 e 2007, reconhece que a receita é de sucesso e que mesclar jogadores jovens e experientes pode dar um resultado muito bom no futuro. Por essas e outras que o capitão vê o clube no caminho correto.

“Um clube como o Goiás tem que revelar jogadores, até para ter receitas maiores. É importante dar oportunidade para a garotada, mas sempre sabendo que tem que ter aqueles jogadores para dar sustentação aos meninos. Não pode ser só um time de meninos, porque acaba não dando conta, e não pode ser um time só de veteranos, porque também não dá conta, tem que ter uma mescla. Com certeza, é esse o caminho que o Goiás tem que procurar”.

Adeus em breve?

A temporada também pode ser difícil para Amaral por outro motivo: o adeus. O contrato do jogador se encerra no fim desta temporada e depois de tanto tempo, é possível que o volante busque novos ares. Um dos líderes do atual elenco, Amaral prefere não antecipar esse tipo de assunto e deixa isso tudo para quem cuida de sua carreira. De qualquer forma, adianta que quem precisa se manifestar primeiro é o clube, e não o seu staff.

“Essa questão eu deixo para o meu empresário, eu não posso forçar nenhum questão, o Goiás que tem que chegar e conversar com ele. Isso não parte de mim, não vou chegar no Goiás e pedir, isso até gera um desgaste e eu quero focar no futebol, deixar essas coisas externas para o meu empresário resolver. Minha parte é procurar sempre, dentro de campo, fazer o meu papel e não ficar com a cabeça preocupada nesses aspectos”