Há duas décadas, o Fundo Casa Socioambiental busca apoio financeiro para comunidades tradicionais a fim de fomentar a conservação e sustentabilidade ambiental. Desde então, o projeto, pioneiro na América do Sul, tem inspirado iniciativas mundo afora.

Como reconhecimento pelo trabalho, a ambientalista Maria Amália Souza está entre as ‘16 Mulheres que Restauram a Terra’ de 2023. A premiação é dedicada a mulheres “que ajudam a restaurar o planeta por meio de ciência, finanças, políticas públicas e jornalismo”.

Fundadora da Casa, o primeiro fundo socioambiental sul-americano, Maria Amália é a única brasileira premiada neste ano. O prêmio é organizado pelo Global Landscapes Forum, plataforma dedicada a promover os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

“Percebi que, para conservar ecossistemas frágeis, precisávamos levar recursos para as pessoas que pertencem a eles: grupos indígenas, comunidades ribeirinhas e defensores dos direitos à terra”, ressaltou a ativista.

Maria Amália já esteve presente em mais de 50 países para realizar o trabalho e compartilhar experiências. Através da Casa, apoia atualmente mais de 3 mil projetos em 10 países, com milhões de dólares arrecadados através do financiamento.

“O nosso desafio é apoiar o máximo de comunidades em situações de vulnerabilidade para que assumam o protagonismo e façam o que sempre fizeram: proteger a Amazônia e outros biomas”, destacou.

Leia mais