Na noite da última segunda-feira (16), ainda antes da Federação Goiana de Futebol (FGF) decidir pela paralisação do Campeonato Goiano de 2020 por tempo indeterminado, a Anapolina chamou atenção com seu posicionamento. Em nota oficial, Pedro Canedo, presidente do Conselho Deliberativo do clube, sugeriu a opção da competição desta temporada ser encerrada sem rebaixamentos, deixando o torneio de 2021 com 14 clubes.

(Foto: Comunicação/Anapolina)

Após reunião na sede da FGF, entrevistado pelo repórter Manoel de Oliveira Filho, da Sagres 730, o dirigente da Xata ressaltou que o clube “mantém a postura pelo lado técnico. Do Vila Nova para baixo, todos têm condição e perigo de cair. O futebol traz surpresas, e se a Anapolina vencer esses dois jogos? Dependendo dos outros resultados não cai. Mas se a situação chegou a essa maneira, quero que o campeonato acabe, e não é apenas eu, a maioria dos clubes que estavam presentes querem isso também”.

“O campeonato me dá oportunidade de não ser rebaixado, por que vou aceitar que vou perder as duas próximas partidas e ser rebaixado? Se o campeonato não acabou, não tem nenhuma decisão a ser tomada”, frisou Pedro, que sugeriu que “como não terminou, ninguém rebaixa. Não tem campeão, mas Atlético, Jaraguá, Vila Nova e Goiás estariam na Copa do Brasil e os clubes subsequentes classificados para a Série D. No ano que vem, um campeonato com 14 clubes em que desceriam quatro para voltar os 12. Não penaliza ninguém, porque a Anapolina não tem culpa do que está acontecendo”.

“Se o campeonato não acabou e tem chance da Anapolina não ser rebaixada, como que vou deixar de defender esse direito? O que proporia era isso, mas não foi dado direito de voto, apesar de que a maioria dos clubes gostaria que o campeonato acabasse agora e não houvesse rebaixamento e campeão. Quer esperar, vamos esperar, não tem problema. Se o campeonato voltar, vamos disputar e montar uma equipe para tentar vencer as duas partidas. Se em dezembro, janeiro ou quando será, voltaremos e vamos cumprir o que ficar determinado”, completou.

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