Parece não ter fim o pesadelo de Anderson Silva. Depois de testar positivo em exame antidoping realizado no dia 9 de janeiro, em Las Vegas, outro exame voltou a apontar presença de substâncias ilegais no corpo do atleta. O teste do dia 31 de janeiro, data em que voltou ao UFC depois da grave lesão e venceu o americano Nick Dias, também deu positivo e agravou bastante a situação de Spider.
A Comissão Atlética do Estado de Nevada ainda não divulgou oficialmente o resultado do segundo exame positivo, porém, o site Combate.com garante o resultado e diz ter sido informado por fontes próximas à organização do Ultimate Fighting Championship. No primeiro teste foi apontado a presença de dois anabolizantes: androsterona e drostanolona e, nesse segundo, ainda não há informações sobre as substâncias pegas.
Depois da vitória sobre Nick Dia, Spider começava a se preparar para voltar a disputar o cinturão dos pesos-médios do UFC. Porém, com a aparição nos exames antidopings, o atleta de 39 anos tem em risco a continuidade de sua carreira, já que a suspensão prevista para esse tipo de caso é de oito meses a dois anos longe dos octógonos. O diretor da Comissão Atlética de Nevada, Bob Bennet, revelou que Anderson Silva tem até o dia 3 de março para pedir a contraprova de seus exames. Porém, o atleta ainda não se pronunciou sobre o caso.