O Atlético Goianiense conheceu no final da manhã desta quinta-feira (1) o seu adversário nas oitavas-de-final da Copa do Brasil. A equipe rubro-negra vai enfrentar o Internacional, com o primeiro confronto acontecendo em Goiânia e o segundo em Porto Alegre. Quem passar, embolsa R$ 3,3 milhões.

Porém durante todo o dia a análise do confronto ficou em segundo plano após viralizar nas redes sociais o momento em que o ex-jogador Roger Flores, atualmente comentarista dos canais Globo, sorteia o adversário do clube goiano. Torcedores rubro-negros afirmaram que o profissional trocou de bolinha ao, supostamente, ver o nome do time escrito no papel.

O Atlético Goianiense ainda não veio à público falar sobre o assunto, mas o tema foi abordado por André Pitta, presidente da Federação Goiana de Futebol, em entrevista ao canal do youtube do jornalista Gerliézer Paulo.

“O Roger, que é o profissional que estava fazendo o sorteio, é vinculado à televisão que transmite o campeonato. Qual era o intuito (de uma possível manipulação)? Imagina se a CBF vai chegar para um profissional igual o Roger e falar: ‘hora que for o jogo do Atlético-GO você vai lá e olha quem é o adversário dele’. Isso é totalmente descabido”, disse.

Segundo o dirigente, apesar de ter escolhido uma bolinha e depois ter trocado, Roger não abriu o objeto durante o sorteio.

“Outra coisa: vi a imagem várias vezes. O papel está dentro da bolinha e ela está fechado, em momento algum ele abriu para ver qual o nome dentro da bolinha, ela não foi aberta. Ele a pegou, olhou e desistiu daquela bolinha sem abrir. Qual o motivo escolher se vai ser o Inter ou qualquer outro adversário? No futebol tem muito dessas polêmicas e eu acho totalmente descabidas”, afirmou Pitta.

André Pitta (Reprodução/Internet)

Além de reiterar que em momento algum o que estava dentro da bolinha foi observado antes do sorteio, o presidente da FGF ainda disse acreditar em uma classificação do Dragão diante do colorado gaúcho.

“Acho que o Atlético tem condições de passar, vem fazendo um bom Campeonato Brasileiro. Poderia ser o Cuiabá um adversário mais difícil do que o Inter, porque na verdade as vezes nossos times se fragilizam e têm dificuldades com os times pequenos e se fortalecem contra equipes maiores. Repito: vi a imagem várias vezes e não tem nada que me mostre que houve mudança porque ele (Roger) viu time A, time B ou time C, até porque a bolinha estava fechada e em momento algum foi aberta”, finalizou.