(Foto: Samuel Straioto)

O presidente da multinacional, Nicola Cotugno; o diretor Institucional, José Nunes de Almeida, o presidente da Enel Goiás, Abel Alves Rochinha; o diretor de Relações Institucionais, Humberto Estáquio; e o diretor de Infraestrutura, Guilherme Lencastre, visitaram nesta segunda-feira (25) a presidência da Assembleia Legislativa. O encontro ocorreu no mesmo dia em que a empresa entregou um plano de ações emergências para ser desenvolvido em Goiás para melhoria do fornecimento de energia elétrica.

Em reunião na sede da Aneel no dia 15, a agência reguladora solicitou a elaboração do Plano Emergencial de Resgate da Qualidade do serviço prestado pela distribuidora em Goiás. O comunicado foi feito pelo presidente da agência, André Pepitone, em reunião com o presidente, Nicola Cotugno, e executivos do grupo e Abel Rochinha.

Procurada pela produção da Sagres 730 nesta segunda-feira a Aneel não quis falar sobre a proposta e disse que só se manifestaria depois de encerrado o prazo, que ocorreu ontem às 18 horas. A reunião da Aneel com a Enel aconteceu um dia depois do diretor da agência, Rodrigo Limp Nascimento, participar de reunião com o setor produtivo e com o governador Ronaldo Caiado em Goiânia.

Durante visita à Assembleia, os executivos da distribuidora manifestaram interesse em saber informações sobre o pedido do deputado Henrique Arantes (PTB) de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o serviço fornecido pela Enel. O parlamentar chegou a participar de parte da conversa no gabinete do presidente da Casa. Há ainda outro pedido de CPI do deputado Alysson Lima (PRB) que quer investigar o contrato de venda da antigas Celg D para a Enel Brasil.

Henrique Arantes quer investigar o termo de privatização da Celg D, especialmente no que diz respeito ao compromisso da Enel em investir R$ 1 bilhão por ano. “Temos documentos em que a Enel afirma que investiu só R$ 800 milhões no ano passado. Vamos fazer a devida investigação e, caso se comprove que a companhia é devedora, vamos cobrar dela multa e, sobretudo, respeito com a população goiana” disse o deputado do PTB,

Segundo a assessoria da Assembleia, o presidente da Enel Goiás, considera o contrato “muito simples” e que sobre a questão financeira, afirma: “Fala exclusivamente da saúde financeira da companhia. Que foi a primeira coisa que fizemos. Tivemos que colocar um bocado de dinheiro para pagar as contas atrasadas e colocarmos tudo em dia”. Para ele, o contrato é de leitura “fácil e tranquila”. Abel Rochinha negou compromisso de investimento de R$ 1 bilhão por parte da Enel: “Não há nenhum número colocado sobre isso”.