Após a decisão do Supremo Tribunal Federal que permite a interrupção da gravidez de fetos anencéfalos o Conselho Federal de Medicina criou hoje (13) uma comissão especial para definir os critérios para o diagnóstico de anencefalia.

Por meio de nota o Conselho afirma que a decisão do STF contribui para o aperfeiçoamento das relações éticas na sociedade: “A antecipação terapêutica do parto nos casos de anencefalia reforça a autonomia da mulher, para quem, nessas situações, a interrupção da gestação não deve ser uma obrigação, mas um direito a ser garantido”.

Para o Conselho é necessário definir critérios médicos para o diagnóstico de malformação, fato que proporciona mais segurança aos profissionais para avaliar os casos. O trabalho começa ainda este mês e deve ser concluído em 60 dias.

Informações da Agência Brasil