(Foto: Paulo Marcos/Ass ACG)
Considerado um dos principais jogadores do atual elenco do Atlético, o atacante Renato Kayzer ainda não é certeza no Dragão para a próxima temporada. O atleta pertence ao Cruzeiro, mas ainda não vestiu a camisa celeste. Vendido pelo Vasco, veio de empréstimo para o time goiano até o final de 2018 e, apesar da ansiedade de jogar pela equipe mineira, ressalta foco nos objetivos do Atlético dentro da Série B.
“Qualquer jogador do Brasil se imagina com a camisa do Cruzeiro, é uma camisa pesada que vem conquistando muitos títulos. Lógico que a ansiedade é grande de chegar lá, mas agora tenho que pensar aqui no Atlético, tem um jogo muito importante sábado. Minha cabeça está totalmente aqui, neste ano. As coisas vão amadurecendo para o ano que vem, mas meu coração agora é preto e vermelho e tenho que dar a vida dentro de campo para ajudar o Atlético a subir”, admitiu Kayzer.
A importância dele está refletida nos números: são cinco gols nesta Série B, sendo o vice-artilheiro da equipe, atrás de Júlio César e João Paulo, que têm seis. Além, é claro, de Júnior Brandão que balançou as redes nove vezes mas se transferiu para o Ludogorets da Bulgária. Com os gols bem distribuídos entre os jogadores do ataque, Renato Kayzer rechaça briga por artilharia.
“Acho que é uma disputa sadia, a gente não vem tendo vaidade. Falei várias vezes que não importa quem faça o gol, importa os três pontos do Atlético. No último jogo, o André saiu do banco, fez o gol e nos ajudou muito, então pode ter certeza que não tem vaidade dentro do grupo”.
O Dragão tem 48 pontos e ocupa a sexta colocação na Série B. Faltando seis partidas para o fim da competição, o rubro-negro ainda tem chances de conquistar o acesso para a Série A do ano que vem. E se você pudesse escolher uma palavra que representasse o que o Atlético precisa ter nesta reta final da Série B para conquistar o objetivo, Kayzer?
“Uma palavra só? Acho que atenção, ter atenção o tempo inteiro. Cada jogo é mais que uma final para a gente, então temos que estar atentos a cada minuto. Jogo de Série B a gente não pode piscar”, explicou o atacante.
