O Hospital Geral de Goiânia (HGG) já está com o balanço patrimonial completo realizado pela Comissão de Transição Administrativa da unidade, que tem à frente a diretora administrativa Ana Amália Mundim Figueiredo. O documento, que contém o levantamento de todos os bens materiais, insumos e pessoal da unidade foi formulado nos últimos quatro meses e é fundamental para ser repassado à Organização Social Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idtech), que passará a administrar a unidade nos próximos dias. A expectativa é de que até o final de janeiro o contrato com a Secretaria de Saúde seja assinado.

De acordo com Ana Amália foram catalogados 7 mil itens de mobiliário e equipamentos, além da descrição das condições do prédio, incluindo fotos de todas as alas. O levantamento detectou ainda 12 mil itens de material de farmácia. O valor patrimonial chega a R$ 1,135 milhão.

O quadro de servidores também foi mapeado. Hoje o HGG possui 1.203 servidores ativos, sendo 1.062 efetivos, 80 em cargo de comissão e 61 contratados por tempo determinado. De acordo com o superintendente executivo da Secretaria da Saúde, Halim Girardi, o quadro de servidores não sofrerá alterações por parte da OS, visto que a organização demonstrou interesse em manter todos em seus postos. No entanto, o servidor que sentir necessidade de mudar de unidade tem à disposição mecanismos para isso, sem comprometer o seu cargo no serviço público.

Conforme explica o diretor geral do HGG, André Luiz Braga, com a mudança administrativa a OS se comprometeu a criar 30 novos leitos de média e alta complexidade que serão somados aos 25 já disponíveis. Além disso, outros 10 leitos para atendimento de urgência em acidente vascular e infarto do miocárdio serão criados. A expectativa é que dentro de 30 dias após a mudança administrativa o fluxo dos novos serviços esteja em pleno funcionamento.