Ele afirmou que a política de saúde é intransferível, e que encontrou muitas dificuldades administrativas.
Segundo o Antônio Faleiros, é difícil fazer uma administração de hospital de forma centralizada na Secretaria Estadual de Saúde.
“Já é muito difícil uma administração hospitalar quando se tem uma autonomia em cada unidade”, argumenta.
O secretário deu exemplos de parcerias de organizações sociais que deram certo, como o CRER e o Hospital de Urgências de Anápolis.
Ele afirmou que os convênios que a gestão está procurando fazer vai ser exigido 100% de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS).
Antônio Faleiros destacou que casa unidade terá uma modelagem específica, e pegou o caso de Santa Helena como exemplo.
“Santa Helena foi estipulado que os funcionários seriam contratados pelo Estado, mas não foi especificado o quantitativo de funcionários que seriam por conta do Estado.
Estamos fazendo essa modelagem para saber quantos funcionários espontaneamente querem sair de lá, para deixar apenas os que querem trabalhar junto com a unidade”, explica.
A ideia do secretário de saúde é colocar nos hospitais que já estão funcionando 50% de funcionários públicos, e 50% de funcionários contratados pela organização social, o que não quer dizer que isto já esteja definido.
Escolha das organizações sociais
Questionado sobre como serão escolhidas as organizações sociais, ele afirmou que será feito um chamamento público, e recebe as propostas das entidades que querem participar.
“É feita uma seleção baseada em critérios de pontuação que são colocados em confronto. A vencedora se faz a homologação do contrato”, alega.
De acordo com Antônio Faleiros, a lei de Goiás fixa que os conselhos administrativos dessas unidades tenham paridade entre indicados pelo poder público e os indicados pela iniciativa privada.
A transferência de recursos do poder público para a organização social que administra o hospital é feita depois de prestar o serviço.