Em entrevista à Rádio 730, o secretário de saúde, Antônio Faleiros, relata que as compras de medicamentos foram avisadas. De acordo com o gestor, houve uma visita ao Tribunal de Contas do Estado, ao Ministério Público Estadual para informar que não havia outra opção em relação à aquisição dos remédios. “Ou fechavam as unidades, ou comprávamos direto e foi isso que fizemos. Acho que tomamos a atitude correta”.

Segundo Faleiros, a secretaria fez uma lista dos 30 maiores fornecedores, foi solicitado que as empresas enviassem notas fiscais de vendas realizadas para empresas e secretarias para comprovar os preços que as mesmas estavam praticando. Todo o procedimento foi tomado no intuído de conseguir o preço justo.

Antônio explica que os secretários anteriores supriam as unidades de saúde com o fundo rotativo, prática necessária, segundo ele. Segundo Faleiros, o fundo não permitia ultrapassar R$ 8 mil reais de qualquer tipo de compra, ou seja, não poderia ultrapassar esse valor sem licitação. No entanto, em 2010, foram gastos R$ 25 milhões pelo fundo.

O secretário afirma que em 2011 foram gastos R$ 4 milhões pelo fundo rotativo. “Na minha administração eu não permito que se fechem hospitais. Eu tomo qualquer atitude, mas deixar fechar, eu não deixo”, diz Antônio.