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Alckmin citou programas sociais e outras realizações das gestões de Marconi Perillo em Goiás. Disse que o correligionário “impulsionou a economia do Estado e cuidou as pessoas”. “Sou testemunho do trabalho dele”, declarou. O governador eleito afirmou que Goiás e São Paulo têm “complementaridade” e defendeu parcerias entre os Estados.
Ressaltou também o “equilíbrio” da disputa presidencial e lembrou a agressão a José Serra para condenar o “baixo nível” da campanha adversária. “O presidente [Lula], enquanto cidadão, tem o direito de apoiar os seus candidatos; o que não pode é um chefe de estado não agir como chefe de estado, cometendo, inclusive, injustiças contra o Serra”, argumentou Alckmin.
Marconi Perillo elogiou o visitante — “uma das grandes lideranças brasileiras” — e lembrou que sempre foram “bons parceiros”, quando governadores. “A vida do Alckmin é limpa, transparente, e ele também anda e trabalha com quem é ficha limpa”, discursou. Para o candidato, a presença de Alckmin foi um grande reforço para a campanha no Estado.
O governadoriável comentou ainda a pesquisa Serpes/O Popular divulgada neste sábado (23). Ele disse que recebeu os números com alegria e “com os pés no chão” e destacou que os institutos goianos são mais sérios que os nacionais. “No Brasil, o Datafolha merece confiabilidade; as outras, infelizmente, são pesquisas que às vezes erram feio ou deturpam resultados”, citou.
O tucano antecipou ainda que “na quarta ou na quinta-feira vêm pesquisas novas, Vox Populi, Ibope, já colocando o adversário na frente”. Por causa de fatos como esses, de acordo com ele, os senadores Demóstenes e Lúcia Vânia, além dos deputados federais, devem solicitar uma CPI “para investigar profundamente as pesquisas que são realizadas no Brasil”.