Nesta edição do Pauta 2, o programa traz uma discussão relevante sobre o futuro da jornada de trabalho 6×1. Com apresentação de Johann Germano, Gabriel Hamon e Charlie Pereira, o programa analisa os efeitos da proposta de emenda constitucional (PEC) que visa flexibilizar essa escala de trabalho, permitindo novas alternativas, como as jornadas 5×2 e 4×3.

Durante o debate, o advogado trabalhista Giovanni César explica as bases legais da jornada 6×1 e os impactos de uma possível mudança. Com grande experiência em legislação trabalhista, Giovanni detalha como essa alteração afetaria os direitos dos trabalhadores e os desafios que ela traria para os empregadores, especialmente nos setores que operam em escala contínua.

Nélio Pires, vice-presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Goiás (FCDL-GO), marca presença com a perspectiva do comércio. Ele analisa como a flexibilização poderia influenciar custos operacionais e produtividade, além dos desafios para pequenos e grandes empresários que dependem dessa escala para manter as portas abertas, especialmente em épocas de alta demanda.

Para completar o debate, o médico do trabalho Ricardo Turenko, diretor de Relações Internacionais da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT), avalia os impactos da jornada 6×1 na saúde dos trabalhadores. De acordo com estudos, jornadas longas e contínuas estão associadas ao aumento de doenças ocupacionais, como burnout e distúrbios físicos. O médico discute os possíveis benefícios de jornadas mais curtas para a qualidade de vida e a saúde mental dos trabalhadores brasileiros.

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A discussão sobre a jornada 6×1 levanta questões importantes sobre o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, o impacto financeiro para empresas e a busca por alternativas que promovam um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.

Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), especialmente ao ODS 3 – Saúde e bem-estar, que trata da promoção da saúde mental e da prevenção de comportamentos de risco, e ODS 8 – Trabalho decente e crescimento econômico.

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