Caíque Sá segue como opção no banco de reservas do Goiás (Foto: Rosiron Rodrigues/Goiás EC)
Embora seja o preferido da torcida, Caíque Sá ainda não conseguiu convencer o técnico Ney Franco para ser titular do Goiás. Contra a Ponte Preta, o escolhido para começar a partida foi Alex Silva, que foi vaiado e substituído na etapa final. Com menos de um tempo em ação, Caíque Sá teve atuação destacada e fez o cruzamento para o gol de empate de David Duarte, por 2 a 2, no Olímpico. Mas nada disso foi suficiente para mudar o pensamento do treinador para o jogo contra o Paysandu, nesta sexta-feira, às 19h15, em Belém.
Para a próxima rodada, Alex Silva segue como titular, enquanto Caíque Sá segue no banco de reservas. Entre as justificativas, Ney Franco considera que Alex Silva oferece mais segurança defensiva, embora reconheça que o concorrente tenha mais qualidade no ataque.
Já Caíque Sá, que disputou apenas cinco jogos no Brasileiro, foi titular apenas duas vezes – estreia contra o CSA e contra o Guarani, quando marcou um gol e deu uma assistência para Lucão. Mesmo com bons números nos poucos jogos que disputou, o lateral direito mantém a paciência, sem cobranças ao treinador.
“Eu trabalho para isso. Quando o professor me deu a oportunidade, eu dei o meu melhor em campo. Eu pude dar uma assistência contra a Ponte e evitar a derrota. É opção do treinador. O Alex é um cara trabalhador e está se dedicando ao máximo. Não temos de colocar a culpa em ninguém , só trabalhar e buscar espaço. Deixo a opção para o treinador. A briga é muito boa, também tem o André (Krobel). Todos estão muito bem e eu tenho de seguir trabalhando”, disse o jogador.
Sobre as vaias a Alex Silva, Caíque Sá minimizou a situação e acredita que isso não influenciará na decisão de Ney Franco.
“As vaias não são válidas. O Alex é muito trabalhador, tem os motivos para ser titular. A opção é do treinador, eu tenho de dar o máximo no treino, no jogo. Sou pago para trabalhar, não para ser titular. Tenho de dar o meu melhor sempre”, concluiu.