Rafael Moura – Goiás (Foto: Rosiron Rodrigues)

Pela primeira vez nesta Série A, o Goiás Esporte Clube venceu três partidas de forma consecutiva, série que ajudou a abrir boa vantagem sobre os últimos colocados e também se consolidar dentro da zona de classificação para a Copa Sul-Americana. Após a vitória sobre o Cruzeiro na última segunda-feira, o atacante Rafael Moura avaliou o triunfo e a aprovação do torcedor, que o aplaudiu quando foi substituído no final do jogo.

“Muito da minha luta e da minha entrega é pelo reconhecimento desse torcedor, que sabe que pode contar comigo nesse aspecto. Eu saí chateado, porque estava preocupado com a bola parada, no final do jogo sempre tem bola na área e estava ganhando todas, mas feliz demais com a vitória e o nosso momento. É emocionante, acho muito bacana o grito de todo mundo, mostra que o trabalho, o resultado e tudo que tenho feito dentro de campo tem tido reconhecimento, e agradeço e prometo cada vez mais essa raça e dedicação”, destaca.

Titular nas últimas duas partidas, o jogador de 36 anos ressaltou que “a velocidade a gente pode melhorar cada vez mais, eu tenho ajudado bastante na marcação, o que falta um pouco é eles me municiarem. Já são dois jogos que não tenho oportunidade, mas o mais importante é que estou ajudando e lutando e as vitórias estão vindo, então enquanto assim estiver vou estar feliz. Mas com certeza daqui a pouco vão me cobrar pelos meus gols e vou cobrar meus companheiros porque preciso ter oportunidade também e não estou tendo”.

Neste Campeonato Brasileiro, Rafael Moura disputou nove partidas, sendo cinco como titular, e ainda não balançou as redes. Como um dos líderes do grupo, o veterano atacante frisa que “eu falo o tempo inteiro, sou chato para caramba e o ranzinza da turma, mas depois sou o primeiro que dou a mão para ajudar e aplaudir, eles sabem que podem contar comigo para tudo. Estou muito feliz aqui e satisfeito com todo mundo, um grupo jovem, que tem entendido como é jogar uma Série A e como é o respeito que tem que ser com essa camisa do Goiás. Tenho feito muita essa função de líder, de cobrar e avisar”.

Contra São Paulo e Cruzeiro, o atacante não finalizou uma vez sequer, com uma média de 29 toques na bola por jogo e bons números defensivos: segundo o aplicativo SofaScore, especializado em coletar estatísticas de futebol, foram 29 duelos aéreos, seis recuperações e quatro desarmes. Rafael reforça que “tem voltado bastante para marcar e acho que a gente fica longe um pouco do gol, e quando sai em contra-ataque tem que ter calma e tranquilidade para achar a melhor opção de um companheiro que está melhor posicionado”.