O presidente da Agetop, Agência Goiana de Transporte e Obras, Jayme Rincón, participou dos Debates Esportivos, da Rádio 730, na tarde desta quinta-feira, dia 4, e esclareceu algumas questões em relação ao Estádio Olímpico, que será reinaugurado na próxima segunda-feira, dia 8.

O Olímpico é uma das obras estaduais que mais demoraram a ficar prontas. O estádio foi demolido para reconstrução em 2006 e somente será entregue neste ano de 2016. Sobre essa demora, Jayme destacou que ela foi positiva para o resultado final do complexo esportivo.

“Essa demora acabou sendo um pouco positiva, pois, nesse tempo, surgiram as novas arenas, novos materiais de acabamento, novas tecnologias de aferição de resultados. Portanto, nós acabamos superando um pouco a nossa expectativa inicial”, ressaltou.

O complexo do Estádio Olímpico, que contemplará diversas outras modalidades fora o futebol, será entregue para ser gerida por uma Organização Social (OS), organizações privadas, teoricamente sem fins lucrativos e que recebem determinados benefícios do poder público, como dotações orçamentárias e isenções fiscais.

O presidente da Agetop tentou justificar a decisão do governo estadual na gestão do espaço e explicou que o estado tem experiências positivas na gestão de órgãos por organizações sociais. Ele ressaltou, ainda, que a administração do Serra Dourada pelo governo não foi acertada.

“Nós temos uma experiência exitosa com gestão através de OS. Se nós pegarmos a saúde, vamos ver que ela é referência no Brasil. O Serra Dourada, na gestão do governo, acabou não sendo a melhor opção, até porque o estado vem tendo muita dificuldade em manter prédios públicos”, justificou.

Perguntado sobre o motivo de não entregar a administração do Olímpico para os clubes de futebol da capital, Jayme Rincón salientou que os clubes não são bons gestores e que precisa de um órgão que gerencie todo o complexo e não só a parte de futebol.

“Os clubes não são bons gestores de seus próprios espaços. Numa OS, nós teremos a administração de todo o complexo, que é o parque aquático, o laboratório, o Ginásio Rio Vermelho. Nós não podemos entregar a gestão só do futebol”, declarou.