DE SAÍDA
O deputado José Nelto, líder da bancada do PMDB na Assembleia, confirma que leva de prefeitos do partido estaria de saída da sigla para se filiar ao PSDB. Mas, para o peemedebista, eles devem mesmo deixar o partido, desta forma ou de outra. “Esses traidores já não estiveram conosco na campanha passada. Para eles não tem espaço no PMDB. Todo traidor será expulso do PMDB. Defendo uma depuração total e real do partido”, garantiu o deputado a estas ENTRELINHAS. “É melhor que esses prefeitos peguem suas malas e vão para o Palácio das Esmeraldas, a espera de alguma esmola do governo”, ainda disparou o deputado do PMDB.
EXEMPLO
José Nelto lembra que o primeiro exemplo da determinação do partido de “depurar” o PMDB de membros considerados “infiéis” foi a expulsão do empresário Júnior do Friboi. “Desde o ano passado eu disse que ele seria expulso, e ele foi”, pontuou.
NOVO
Segundo José Nelto, está surgindo um “novo PMDB” que está buscando a juventude que nasceu há vinte anos sob os governos do PSDB e que hoje estaria identificada mais com a oposição. “Nossa trabalho é conversar com esta juventude e mostrar que este governo, que era chamado de Tempo Novo, ficou um Tempo Velho, e velhaco”, disse.
DÚVIDA
O presidente da Assembleia, deputado Helio de Sousa (DEM), não acredita muito na consolidação da janela na lei que vai permitir a parlamentares trocar de partido sem perder o mandato. “Eu pago para ver”, disse ele, lembrando que muito do que parecia ser consenso no projeto de Reforma Política que tramita no Congresso não saiu da intenção.
SUBSTANCIAL
Porém, caso a janela abra, Helio de Sousa admite que haverá uma mudança substancial em todos os partidos, incluindo o seu, o DEM. Sobre ele próprio sair do partido, e se filiar a uma legenda mais marconista, Helio acha o processo “complicado”: “Dentre os que tem mandato, eu sou um dos poucos que sobrou do PFL. No dia 8 de agosto completarei 30 anos de trabalho no PFL. Não quero sair por sair, eu tenho que ter motivos”, disse, se referindo ao fato de ser fundador em Goiás do partido que deu origem, no passado, ao atual DEM.
DOAÇÕES
O Ministério Público Eleitoral em Goiás ajuizou, até o último dia 13 de junho, 1.273 representações contra pessoas físicas e jurídicas que realizaram doações eleitorais acima dos limites estabelecidos em lei nas últimas eleições. Ou seja, 10% dos rendimentos brutos auferidos no ano anterior às eleições para as doações por pessoas físicas e de até 2% do faturamento bruto contabilizado para o caso das pessoas jurídicas. Uma das penas para doações eleitorais acima dos limites estabelecidos em lei é o pagamento de multa no valor de cinco a dez vezes a quantia doada em excesso.
FÉRIAS
Esta colunista e repórter está entrando em recesso e voltará com estas ENTRELINHAS no final do mês. Até!