O Goiás visitou a Aparecidense, neste domingo (14), pela 4ª rodada do Goianão e foi goleado pelo Camaleão por 3×0. É a segunda partida que o time esmeraldino toma três gols. Na quinta-feira (11), pela primeira fase da Copa do Brasil, o Goiás perdeu por 3×1 para o Boa Vista e foi eliminado do torneio. Em entrevista coletiva após a derrota de hoje (14), o treinador Glauber Ramos não encontrou motivos para o número de gols sofridos.

“Não há explicação clara para o motivo dos gols, tanto é que foram 147 [127] gols nesses últimos campeonatos quando, com certeza, tiveram vários sistemas, várias formações. Então precisamos ver, procurar estudar bastante […] Nós temos que começar a cuidar, parar de tomar gols para gente conseguir fazer os gols lá na frente.

O Goiás tem sofrido nas últimas temporadas, principalmente em competições nacionais, com uma defesa instável. O esmeraldino foi o time mais vazado nas duas últimas edições do Campeonato Brasileiro. Em 2019, quando terminou na 10ª posição, sofreu 64 gols, já em 2020, com a 18ª colocação e o rebaixamento, o Verdão teve 63 bolas contra a própria meta. Em 2018, quando garantiu o acesso da Série B para a Série A da competição nacional, com a 4ª posição da segunda divisão, ainda assim sofreu 50 gols e foi o quarto time mais vazado do Campeonato.

O treinador esmeraldino explicou que a diferença das últimas rodadas do Brasileirão para este início de Goianão, está na falta de jogadores experientes. “Realmente, assim, a gente acredita que com a chegada de três ou quatro atletas, a equipe fica com um corpo um pouquinho melhor”.

Sobre a possibilidade de uma mudança na comissão técnica do clube, Glauber disse que entende que o futebol é dinâmico. Porém, o técnico enxerga que para trabalhar com os meninos da base, maioria do elenco do Verdão hoje, ele e Augusto César são as pessoas certas para o trabalho.

Sobre as duas derrotas em sequência, com uma sendo responsável pela eliminação do Goiás na Copa do Brasil, Glauber declarou que o elenco deve usar isso para ganhar experiência e que é comum atletas mais jovens oscilarem. “O que está ficando de lição para eles, é estar concentrado não só os 90 minutos, mas além dos 90 minutos, em todo o tempo”.

Sobre participar da entrevista coletiva, no lugar de Augusto César, que esteve à beira do gramado comandando o time, Glauber disse que se trata apenas de um rodízio. “Vai ter jogo que vai estar eu ou o Augusto. Isso é indiferente, é opção por eu estar falando hoje, só isso, nada demais”.