Desde a chegada do técnico Paulo César Gusmão, o zagueiro Diego Giaretta perdeu espaço na equipe do Atlético. Com a saída do treinador, o atleta voltou a ter prestígio e deve ser titular no próximo jogo da equipe goiana diante do Bragantino, nesta sexta-feira, às 19h30, no estádio Nabi Abi Chedid.
Na estreia de PC Gusmão no comando técnico do Atlético, Diego Giaretta marcou o gol da vitória contra o Ceará, no estádio Castelão, pela 14ª rodada da Série B. Mas, de lá para cá, o atleta teve poucas oportunidades de ser titular, e quando começava no banco de reservas dificilmente entrava no decorrer das partidas. Giaretta acredita que essa escolha do antigo treinador foi normal e diz que nunca parou de trabalhar em busca de espaço.
“Difícil e ruim, logo para mim que desde que cheguei ao Atlético joguei todos os jogos que pude participar. Mas é normal, houve mudança de treinador, a gente entende isso e em momento algum eu me abati ou me preocupei. Pelo contrário, eu procurei trabalhar mais forte e eu sei que foi uma opção do PC e respeito muito isso”, afirma o jogador.
Ele ressalta que sua saída do time não tem nada a ver com problemas com a diretoria. “Acredito que não porque não mudou nada. Não fui só eu que falei, outros também cobraram. O PC tem uma filosofia de trabalho. Em relação a isso eu acredito que não porque eu sempre conversei com o Adson, resolvemos até outros problema como o cabelo que surgiu na época. A minha relação com a diretoria não existe problema algum”, relata.
Mudança de posição
Diego Giaretta já atuou como lateral em algumas partidas em 2012 e também neste ano. Ele chegou a ser testado como volante na época em que o time era comandado por PC Gusmão, mas reconhece que não conseguiu se adaptar. Giaretta afirma que pode ser cobrado mesmo atuando fora de sua posição original.
“Não vejo dificuldade nenhuma, claro que dentro da minha característica, dentro de um padrão de jogo. Neste momento eu estou voltando para a lateral, mas existe uma estratégia de jogo. Na minha entrada a equipe ganha em marcação, na questão mais defensiva, de não dar espaço atrás. Não sou um ala, não tenho facilidade em apoiar, mas tenho em marcar por ser zagueiro de origem”, considera.
Diego Giaretta frisa que é necessário encarar cada jogo restante como uma final para sair da zona de rebaixamento. “A gente sabe da importância desses últimos cinco jogos e é a chance que nós temos de salvar o ano. Claro que um decesso dois anos seguido é algo muito ruim. A gente está focado para que esses cinco jogos a gente possa contar com os resultados nos ajudando para depender apenas de nós para nos manter na Série B”, ressalta.