Servidores da Prefeitura Municipal de Goiânia realizaram uma manifestação em frente ao Paço Municipal na manhã desta quinta-feira (9). A principal reivindicação dos trabalhadores é a data base que deveria ter sido paga em janeiro, com reajuste de 9,28%.

Cerca de 14 sindicatos representaram os trabalhadores municipais. O prefeito Paulo Garcia teria sinalizado com uma proposta de pagamento da data base que não foi aceita pelos servidores como destaca a presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindsaúde-GO), Flaviana Alves Barbosa.

“Nós fizemos esse ato hoje porque nós não tínhamos a sinalização por parte da prefeitura com relação à nossa data base. A primeira proposta foi muito ruim, que parcelava a data base até o ano que vem. Nós falamos ‘não, essa não tem nem diálogo’. Se a prefeitura não atender à demais pautas, a mobilização continuará”, ressalta.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Funcionários da Fiscalização Municipal de Goiânia (Sindiffisc), Ricardo Manzi, afirma que a luta do movimento denominado Reaja Servidor deverá ser permanente. “Hoje é mais um ato do movimento, um ato unificado, pra gente avaliar o movimento e, obviamente, tomarmos as decisões necessárias dos próximos passos desse momento dos trabalhadores do município de Goiânia”, ressalta.

A diretora do Sindicato dos Farmacêuticos do Estado de Goiás (Sinfar-GO), Mirtes Bezerra, afirma que, caso haja uma greve dos servidores municipais, as farmácias das unidades públicas de saúde ficarão sem atendimento, o que deve causar transtornos à população que necessita do serviço. “Se houver a decretação de uma greve, as farmácias vão fechar. A população vai ficar sem acesso aos medicamentos. Nós vamos cumprir o mínimo que é previsto por lei”, destaca.

Após assembleia realizada pelos servidores e sindicatos, os trabalhadores municipais aceitaram a proposta da prefeitura, que é pagar a data base parcelada em três vezes, sendo que a primeira seria 1,5% retroativa em relação ao mês de maio, outro 1,5% em setembro e 6,09% em dezembro, totalizando assim o reajuste de 9,28%.

A Guarda Civil Metropolitana da capital já havia decidido entrar em greve durante assembleia realizada na última terça-feira (7). Eles agora aguardam o prazo legal de 72 horas após a decisão para que possam paralisar as atividades. Dessa forma, o movimento grevista deve ter início nesta sexta-feira, a partir das 17h.

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Com informações do repórter Jerônimo Junio