Na tarde deste sábado, 11, o Atlético venceu o Vasco da Gama por 2 x 1, no estádio Kléber Andrade, em Cariacica, no Espírito Santo. Após o duelo, o treinador Marcelo Cabo enalteceu o time rubro-negro.

Em jogo eletrizante, Atlético vence Vasco por 2 x 1 e acaba com invencibilidade do adversário

“Sem dúvidas, fizemos nosso melhor jogo no torneio. Marcamos e jogamos bem contra um gigante do futebol brasileiro. O Vasco teve mais posse de bola, mas fomos mais estrategistas e mais letais. Ganhar do Vasco, pela grandeza e pelo momento que o clube vive, não é nada fácil. Os jogadores acreditaram que era possível e foram além do limite. Sabemos que é um momento ímpar, mas não podemos nos deslumbrar com essa vitória. Temos de manter os pés no chão, pois nosso objetivo é maior e só podemos comemorar no fim do campeonato”.

O comandante atleticano dedicou o triunfo à torcida rubro-negra. “Quero dedicar essa vitória à torcida do Atlético, que tem nos apoiado e acreditado no nosso trabalho. Peço para que continuem acreditando no nosso time”.

Cabo também falou sobre o “segredo” do Dragão, que chegou aos 19 pontos, mesma pontuação do líder Vasco (que leva a melhor no saldo de gols). Além disso, destacou que uma vitória diante de um estádio cheio de torcedores adversários serve para mostrar a força do plantel.

“É o trabalho em equipe, que rende isso que vocês viram hoje. Vamos seguir com pés no chão e humildade. A mentalidade dos atletas, a cumplicidade do grupo e a ideia que eles compraram, criam a expectativa que vamos ter um grande Campeonato Brasileiro. Hoje foi uma prova que o time não sente pressão da torcida adversária”.

Após o empate do Vasco, o treinador foi expulso por reclamar da marcação da falta que originou a igualdade cruzmaltina, no fim do primeiro tempo. Marcelo Cabo esclareceu o acontecido, ressaltando que não concorda com a decisão da arbitragem.

“Quando houve o lance da falta, falei para quarto árbitro. Depois que o gol deles saiu, virei e falei para o árbitro que uma falta inexistente resultou no empate. Não xinguei, apenas falei isso e ele me tirou da partida. Foi a primeira expulsão da minha carreira em 16 anos. Tenho minha consciência tranquila. Os jogadores me falaram no intervalo que iriam vencer e deixar a vitória para mim”.