O Ministério Público do Trabalho em Goiás (MPT-GO) notificou a Universidade Federal de Goiás (UFG) a corrigir nove irregularidades encontradas na Escola de Veterinária e Zootecnia (EVZ) e solicitou doze medidas de proteção.

A vistoria foi realizada no dia 26 de junho após denúncia anônima, feita em consequência da morte do estudante Lucas Silva Mariano, de 21 anos. As investigações da morte estão sendo conduzidas pela Superintendência Técnico-Científica de Goiás (SPTC-GO). A perícia ainda está em andamento.

O MPT alega que não havia certificados de treinamentos do operador de máquinas e equipamentos e listou seis medidas a serem tomadas pela UFG para garantir a segurança do trabalho: equipamentos para impedir acesso à parte do misturador onde Lucas caiu; adequações de espaços; análises das condições psicofisiológicas dos trabalhadores; inspeção rotineira das máquinas pelo funcionário responsável para verificar as condições de segurança; manutenção preventiva e a elaboração do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), que visa desenvolver medidas de proteção coletiva e fornecimento de equipamentos de proteção individual adequados, são as principais exigências feitas pelo MPT à UFG.

A Reitoria da Universidade afirmou que está tomando providências para atender às recomendações do MPT. A UFG reiterou ainda que preza pela segurança de estudantes, professores e demais servidores.

Com informações do MPT-GO