Os professores da rede municipal de ensino decidiram continuar com a greve da categoria em Goiânia. A decisão saiu após mais uma assembleia realizada na manha desta quarta-feira (4). Mais de 70 mil alunos das escolas e dos Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) estão sem aulas.
A paralisação começou no dia 25 de setembro e contraria uma decisão judicial da desembargadora do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), Beatriz Figueiredo Franco, que na última sexta-feira (27) determinou a suspensão da greve por meio de uma liminar.
O grupo que comanda a greve garante que a paralisação continuará atue que o prefeito Paulo Garcia receba os representantes do movimento, que é rompido com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Goiás (Sintego).
A principal reivindicação da categoria é contra a redução no valor do auxílio para locomoção de R$ 319 para R$ 200. Além disto, eles defendem a implantação do benefício para professores em recesso, os temporários e os funcionários administrativos.
Durante a assembleia, alguns grevistas se uniram e expulsaram a equipe da Rádio 730 que estava no local para fazer a cobertura do ato.