Os médicos prestadores de serviço do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas) receberam as propostas da presidência do Instituto depois que realizaram uma paralisação de advertência por três dias.

O Diretor do Sindicato dos Médicos do Estado de Goiás (Simego) Robson Azevedo, explica que no primeiro ponto, a defasagem dos 25,4% referentes às perdas inflacionárias registradas nos últimos anos, foi anunciada uma reposição imediata de 6,5% a ser incorporado no pagamento de setembro.

“O Senhor Sandro (Presidente do Imas) nos pediu um prazo de 30 dias para apresentar um cronograma de recomposição destes restantes em relação àqueles R$ 1,1 milhão que ficou devendo das faturas de junho e julho do ano passado. Ele se comprometeu em fazer o ressarcimento em setembro ou outubro”, declara.

O Presidente do Imas, Sandro Valverde, afirma ao repórter Rubens Salomão que entende as reivindicações dos médicos, e acredita que dentro deste prazo de 30 dias uma solução será encontrada.

“Hoje dentro da saúde houve um avanço muito grande na parte tecnológica, e nós não acompanhamos isso até porque os servidores públicos não tiveram uma reposição salarial, e desde 2005 a classe média não tem o reajuste. É justa a reivindicação dos médicos”, avalia.

O Diretor do Simego explica que houve entendimento entre Sindicato e Imas, e por isso a possibilidade de greve foi afastada pelos prestadores de serviço ao Instituto. No entanto, os médicos da rede municipal entram em greve a partir desta quarta-feira (24).