O Goiás terá uma tarefa dura pela frente na Série B, a equipe esmeraldina vai entrar em campo no sábado, dia 10, para enfrentar o Ceará, às 18h30, no Estádio Serra Dourada. A equipe nordestina está na 5ª colocação na tabela e briga para subir à elite do futebol nacional.

O Verdão vem de uma derrota para o Brasil de Pelotas, fora de casa, e um empate diante do Criciúma, no Serra, e vive a expectativa da estreia de Gilson Kleina, treinador que assumiu o time no lugar de Léo Condé.

Kleina chegou a Goiânia na manhã da última segunda-feira e comandou seu primeiro treino na tarde de terça-feira, dia 6. O volante Patrick, um dos jogadores que mais atuou pelo Goiás no ano, pontuou que o elenco tem que entender de forma rápida o método de trabalho do novo técnico.

“Foi um treino voltado para a parte física, ele (Kleina) veio com uma proposta de trabalhar a potência da nossa equipe, foi um bom treino, intenso. O professor vem com uma proposta diferente, o time respondeu bem. Temos que receber bem o profissional, trabalhar forte, entender a proposta o mais rápido possível para dar sequência no campeonato”, afirmou.

Além do Ceará, o Goiás tem mais duas pedreiras pela frente: nas próximas rodadas, vai enfrentar o Vasco e o Bahia, que também brigam pelo acesso à Série A. Patrick classificou a sequência de jogos difíceis como um “divisor de águas” para o Verdão e voltou a destacar a rápida assimilação da proposta de trabalho de Kleina.

“Esses três jogos são bem difíceis. Se a gente trabalhar bem e conseguir resultados positivos, nos dará bastante confiança para o decorrer do campeonato. Acredito que seja um grande divisor de águas para a sequência final do campeonato. Temos que nos adaptar o mais rápido possível ao método de trabalho do treinador e esses três jogos são três finais”, declarou.

Para que o Goiás volte à reação na Segundona e saia de vez da parte de baixo da tabela, o volante frisou que o principal a ser feito é os próprios atletas mudarem de postura nos treinamentos do dia-a-dia e nos jogos. Ele pregou luta e entrega dentro de campo, independente do técnico que estiver à frente.

 “O principal de tudo é nós mudarmos nossa postura dentro de campo, fazer as coisas acontecerem mais. Esse é o caminho, tem que lutar, se entregar. Quando tiver oportunidades, não deixar passar. Pode vir o treinador que for, se a gente não mudar nossa postura no dia-a-dia e dentro de campo, não vai ter resultado”, disse.

Com os resultados da abertura da rodada, na última terça-feira, dia 6, o Goiás foi parar na zona de rebaixamento novamente, está ocupando a 17ª colocação, com 27 pontos. Uma vitória diante do Ceará, no sábado (10), tira o Verdão da zona da degola.