Investigado por suspeita de fraude, manipulação de borderôs e sonegação de impostos, o ex-atacante Roni se pronunciou pela primeira vez após ter sido detido no sábado. Em nota oficial em sua rede social, o empresário se defendeu das acusações e disse que vai tomar todas as medidas necessárias para provar sua inocência.
Revelado pelo Vila Nova e com uma carreira de grande destaque, com passagens por Fluminense, Flamengo, Cruzeiro, Atlético Mineiro, futebol europeu e seleção brasileira, Roni encerrou a carreira de jogador em 2012. Desde então, tem se dedicado ao mercado financeiro, como agente de jogadores e também como produtor de eventos.
Desde que pendurou as chuteiras, a principal fonte de renda de Roni tem sido a organização de jogos. Com bom relacionamento com quase todos os clubes do futebol brasileiro, o agora empresário negociou dezenas de partidas nos últimos anos, com foco principal em Brasília, Manaus, Paraná e Espírito Santo.
Segundo o delegado que cuida do caso, há indícios de que quatro jogos tiveram os borderôs manipulados. A investigação agora vai se estender para outras partidas. A prisão de Roni foi feita no sábado. No domingo, o ex-jogador foi liberado e vai responder o processo em liberdade.
Leia a nota oficial de Roni
Venho por meio desta nota oficial manifestar minha total tranquilidade em relação às notícias dos últimos dias. Em toda a minha vida (profisssional e pessoal), sempre pautei minhas ações com base na ética e na correção de caráter.
Não tenho dúvidas de que todoas medidas necessárias serão tomadas para que a compreensão dos fatos seja feita de maneira íntegra e nítida. Nunca precisei agir de maneira desonesta em minha vida profissional. Meus êxitos do passado e presente são resultados de uma postura idônea e coerente com a minha linha de pensamento.
Agradeço imensamente as manifestações de apoio e suporte que recebi após o ocorrido. Tenho certeza de que essas pessoas conhecem minha índole e se manifestaram porque acreditam no meu caráter.
Fico à disposição para esclarecimentos outros que se fizerem necessários. Confio na Justiça do meu país.
Sem mais,
Roni Pereira Santos