Goleiro Bruno (Foto: Reprodução/Internet)

O goleiro Bruno foi condenado após ser flagrado na companhia de mulheres e bebidas alcóolicas na Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (Apac). Na reportagem da TV Alterosa de Minas Gerais, o jogador marca encontros através do Whatsapp e o comportamento, considerado falta grave, deve custar alguns benefícios ao jogador. 

De acordo com a decisão publicada na última segunda-feira (11), Bruno só deve obter progressão de pena em 2023. No entanto, a defesa do jogador irá recorrer. Confira a reportagem gravada pela TV Alterosa, afiliada do SBT, no dia 18 de outubro de 2018:

https://www.youtube.com/watch?v=ADz9CFGee58 

Bruno chegou a ser absolvido no Processo Administrativo Disciplinar (PAD) interno do presídio realizado com depoimentos de funcionários e pessoas envolvidas na denúncia em novembro do ano passado, quando a Apac de Varginha, onde ele realizava trabalho externo, negou que o local fosse um bar. No entanto, a decisão da 1ª Vara Criminal e de Execuções Penais de Varginha é jurídica e deve ser aplicada no atestado de pena. 

“Isto posto, e considerando tudo mais que dos autos constam, tenho que o reeducando, conhecer do método Apac, traiu seus ideais, bem como a confiança que lhe foi depositada quando da concessão de autorização para o desempenho de trabalho externo na obra de construção da Apac”, disse o juiz Tarciso Moreira de Souza ao Jornal Estado de Minas. 

Bruno está preso em Varginha desde abril de 2017 após ser condenado pelo homicídio de Eliza Samúdio e sequestro e cárcere privado do filho Bruninho em 2010. Desde então, exercia trabalho externo na Apac.

Com a decisão desta semana, Bruno perde o direito que já havia obtido, devido ao tempo de pena cumprido, de pedir a progressão para o regime semiaberto.