Após a vitória do Atlético Clube Goianiense sobre a Aparecidense, o presidente Adson Batista afirmou que o time “estreou no campeonato”. O dirigente destacou também as mudanças realizadas no comando técnico nesta semana, que teve a saída de Marcelo Cabo.

“Quando as coisas não acontecem eu tenho que tomar atitude, cortar na própria carne. O Marcelo tem o valor dele, mas a gente não estava conseguindo dar uma química, evidente que também foi um curto espaço. Futebol tudo é momento e hoje nós estreamos no campeonato. Time compacto, organizado, criando muito, poderia ter tido um resultado melhor, em alguns momentos prendemos demais a bola, mas fiquei feliz com a estreia do Shaylon, da partida do Léo Pereira e no geral todos jogaram em um nível bom”, avaliou.

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Adson Batista ainda lembrou da postura do Atlético-GO diante do clássico contra o Vila Nova. Para o presidente, “futebol é cobrança” e ele deseja ver os resultados dos investimentos feitos.

“Nós estamos investindo muito para nossa realidade, a gente quer retorno, quero ver o torcedor feliz, que nós possamos cada dia ver o Atlético crescer. Nós fomos para um clássico com o espírito ruim, muito nervoso, desorganizado taticamente. Então, hoje gostei do Atlético, time propôs o jogo, marcou de maneira intensa, não foi marcação passiva. Para mim, a melhor partida até agora”, opinou.

Sobre a saída de Marcelo Cabo do comando técnico, Adson Batista comentou sobre a possibilidade da contratação de um novo nome. Entretanto, o presidente reconheceu que a chegada deste profissional pode demorar mais do que o esperado.

“Não tem opção, não está fácil. Essa modinha de treinador estrangeiro que quer trazer cinco, ou seis, para ficar aqui em volta, não tem necessidade disso. Só se for para ser babá de jogador. Então, eu não vou embarcar nisso e o futebol brasileiro está carente nesse momento. Para um clube emergente, que quer continuar crescendo na Série A e fazendo boas campanhas, a gente precisa de algo mais, de um professor com referência maior que saiba tirar o máximo dos jogadores”, afirmou.

“A gente mapeou o que temos no Brasil. Eu sei o que serve para o Atlético, mas talvez o que serve não vem nesse momento. Será que a gente vai ter condição de esperar isso? É importante também a gente trazer um treinador agora para ele poder chegar no nosso maior objetivo, que é Copa do Brasil, Sul-Americana, Brasileirão, já conhecendo o time e sabendo o que tem em mãos. Importante entender que no Atlético ele tem que trabalhar com a comissão permanente, porque se ele fechar em uma casinha, ele é engolido. Não que ninguém vai ficar derrubando, nosso objetivo é o Atlético. Vamos trabalhar juntos, não aceito ninguém trabalhar contra ninguém”, completou.

Neste período, o Atlético-GO deve então contar com Eduardo Souza como técnico, membro da comissão permanente. Aliás, o profissional é um que agrada ao presidente Adson Batista, mas ele reconheceu a necessidade de um treinador.

“Eduardo tem conceitos fantásticos, a comissão permanente. Mas, a gente sabe que daqui a pouco nós precisamos de um treinador, com experiência. Vai ter os desgastes, daqui a pouco começa também, cobrar dos caras, e às vezes jogador não reagem bem. Mas, o mais importante é que hoje o Atlético jogou do jeito que nós queremos, muito tempo no campo adversário, com velocidade, transição, marcação forte. Então, traz muita experiência e mostra que estamos no caminho certo”, declarou.